Muitos que não conhecem a doutrina espirita quando ouvem falar sobre médiuns ou mediunidade ficam em dúvida do que se trata, outros já ouviram falar tão mal de médiuns que tem um entendimento errado sobre o assunto e em muitos casos até medo, geralmente aqueles que falam mal é ou por desconhecimento, fanatismo ou por interesses escusos (caso de grupos religiosos sem escrupulos que só tentam denegrir a imagem do espiritismo).
Seja como for o intuito deste artigo é o de esclarecer um pouco sobre o assunto através das definições encontradas na vasta literatura espirita, a mediunidade é a faculdade em maior ou menor grau que certas pessoas tem em comunicar-se com os seres desencarnados, ou seja, os espiritos daqueles que já viveram entre nós e já faleceram, e é denominado de médium aquele que possui essa faculdade e consegue esse intercâmbio espiritual, nos trazendo desta forma ensinamentos valiosos da vida que desconhecemos que é a vida após a morte.
Os médiuns são os intérpretes incumbidos de transmitir aos homens os ensinos dos espiritos; ou, melhor, são os órgãos materiais de que se sevem os espiritos para se expressarem aos homens por maneira inteligivel.
Todo aquele que sente, num grau qualquer a influencia dos espiritos, é por esse fato médium.
Assim só se qualificam aqueles em que a faculdade mediunica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva.
É um ser dotado do poder de entrar em comunicação com os espiritos, deve pois, possuir em sua constituição física algo que o distinga das outras pessoas, pois que nem todos estão aptos a servir de intermediários aos espiritos desencarnados, é ele o agente transmissor dos pensamentos dos espiritos, mas não nos esqueçamos que é uma pessoa, sujeito por conseguinte, ás imperfeições e mazelas que nos afligem a todos, e portanto, tão propenso á queda quanto qualquer um de nós, ou talvez mais ainda, por que sua capacidade de sintonizar-se com os desencarnados o expoe a um grau mais elevado de influenciação.
Ser médium é sobretudo, viver o evangelho, seguir os ensinamentos de Jesus, amando o próximo, perdoando e respeitando o semelhante, ajudando-o inclusive a crescer.
É um espirito que deve ser ser tão livre quanto o nosso e que, a fim de se prestar ao intercâmbio desejado, precisa renunciar a si mesmo, com abnegação e humildade, primeiros fatores na obtenção de acesso á permuta com as regiões mais elevadas, necessita calar, para que outros falem, dar de si próprio, para que outros recebam.
Aquele que usa da mediunidade para o seu adiantamento e o de seus irmãos, desempenha uma verdadeira missão e será recompensado, o que abusa e a emprega em coisas fúteis ou para satisfazer interesses materiais, desvia-a do sei fim providencial, e , tarde ou cedo será punido, como todo homem que faça mau uso de uma faculdade qualquer.
Portanto a mediunidade é extrema responsabilidade e seriedade para aquele que a possui podendo fazer bom ou mau uso dela, sobrevindo como a todos os nossos atos a lei de ação e reação.
Fontes - O livro dos Médiuns, Livro O espiritismo de A a Z e livro Seara dos Médiuns
PJC
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça o seu comentário a respeito deste post aqui