domingo, 30 de agosto de 2009

PRINCIPIOS REDENTORES

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Não se esqueça de que Deus é o tema central de nossos destinos.
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Deseje o bem dos outros, tanto quanto deseja o próprio bem.
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Concorde imediatamente com os adversários.
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Respeite a opinião dos vizinhos.
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Evite contendas desagradáveis.
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Empreste sem aguardar restituição.
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Dê seu concurso às boas obras, com alegria.
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Não se preocupe com os caluniadores.
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Agradeça ao inimigo pelo valor que ele lhe atribui.
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Ajude as crianças.
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Não desampare os velhos e doentes.
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Pense em você, por último, em qualquer jogo de benefícios.
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Desculpe sinceramente.
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Não critique a ninguém.
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Repare seus defeitos, antes de corrigir os alheios.
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Use a fé e a prudência.
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Aprenda a semear, preparando boa ceifa.
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Não peça uvas ao espinheiro.
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Liberte-se do peso de excessivas convenções.
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Cultive a simplicidade.
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Fale o menos possível, relativamente a você e a seus problemas.
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Estimule as qualidades nobres dos companheiros.
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Trabalhe no bem de todos.
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Valorize o tempo.
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Metodize o trabalho, sabendo que cada dia tem as suas obrigações.
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Não se aflija.
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Sirva a toda gente sem prender-se.
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Seja alegre, justo e agradecido.
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Jamais imponha seus pontos de vista.
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Lembre-se de que o mundo não foi feito apenas para você.
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As ciências sociais de hoje apresentam semelhantes princípios como novidades.
No entanto, são antigos.
Chegaram à Terra, com o Cristo, há quase vinte séculos.
Nós outros, porém, espíritos atrasados no entendimento, somos ainda tardios na aplicação.
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sábado, 29 de agosto de 2009

SABEDORIA E EXPERIENCIA

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Uma velha senhora foi para um safari na África e levou seu velho vira-lata com ela.
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Um dia, caçando borboletas, o velho cão, de repente, deu-se conta de que estava perdido.
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Vagando a esmo, procurando o caminho de volta, o velho cão percebe que um jovem leopardo o viu e caminha em sua direção, com intenção de conseguir um bom almoço.
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O cachorro velho pensa: -"Oh! Estou mesmo enrascado !
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Olhou à volta e viu ossos espalhados no chão por perto.
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Em vez de apavorar-se mais ainda, o velho cão ajeita-se junto ao osso mais próximo, e começa a roê-lo, dando as costas ao predador.
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Quando o leopardo estava a ponto de dar o bote, o velhocachorro exclama bem alto : - Cara,
este leopardo estava delicioso! Será que há outros por aí?
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Ouvindo isso, o jovem leopardo,com um arrepio de terror,suspende seu ataque, já quase começado,e se esgueira na direção das árvores.
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- Caramba! pensa o leopardo, essa foi por pouco! O velho vira-lata quase me pega!
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Um macaco, numa árvore ali perto, viu toda a cena e logo imaginou como fazer bom uso
do que vira: em troca de proteção para si, informaria ao predador que o vira-lata
não havia comido leopardo algum.
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E assim foi, rápido, em direção ao leopardo.
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Mas o velho cachorro o vê correndo na direção ao predador, em grande velocidade,
e pensa:-Aí tem coisa!
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O macaco logo alcança o felino, cochicha-lhe o que interessa e faz um acordo com o leopardo.
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O jovem leopardo fica furioso por ter sido feito de bobo, e diz: - "Aí, macaco! Suba nas minhas costas para você ver o que acontece com aquele cachorro abusado!
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Agora, o velho cachorro vê um leopardo furioso, vindo em suadireção, com um macaco nas costas, e pensa: - E agora, o que é que eu posso fazer?
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Mas, em vez de correr (sabe que suas pernas doídas não o levariam longe), o cachorro senta, mais uma vez dando as costas aos agressores, e fazendo de conta que ainda não os viu, e quando estavam perto o bastante para ouvi-lo, o velho cão diz:
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- "Cadê o safado daquele macaco? Estou com fome! Eu o mandei buscar outro leopardo para mim!
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"Moral da história:
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Não mexa com cachorro velho... idade e habilidade se sobrepõem à juventude e intriga. Sabedoria só vem com idade e experiência".
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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O VÍRUS SOB A ÓTICA ESPIRITUAL

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Fala-se tanto atualmente do vírus da gripe suína (A H1N1), da forma de evitar o contágio, da maneira de propagação, etc, tudo sob a ótica médica corporal, interessante é porém sabermos tudo isso também sob a ótica espiritual.


Postamos a seguir explicações de Marlene Nobre, presidente das Associações
Médico-Espíritas do Brasil e Internacional.


“Infecções surgem como fenômenos secundários, porque já existem as zonas de
predisposição à doença por falta de interação equilibrada entre o corpo espiritual e o físico” (Marlene Nobre).


Segundo a ótica espírita, quando analisamos as infecções e as predisposições mórbidas, sejam elas quais forem, é preciso buscar na alma as raízes das doenças.


Marlene Nobre, presidente das Associações Médico-Espíritas do Brasil e
Internacional, explica porque a falta de interação equilibrada entre o corpo
espiritual e o físico pode causar certas doenças.



Pergunta – Do ponto de vista espiritual, como interpretar os
casos de morte por gripe suína?



Marlene – As pessoas que desencarnam com a gripe suína estão passando por
provas necessárias ao aperfeiçoamento de seus espíritos, da mesma
forma que aqueles que são vitimados pela gripe comum. Devido a ações cometidas em vidas passadas, as pessoas renascem com a predisposição para determinadas
doenças infecciosas, como, por exemplo, a causada por esse novo tipo de vírus. Por meio da doença, expiam as faltas cometidas, obedecendo à lei de causa e efeito.



P. – Por que algumas pessoas são mais predispostas a determinadas
infecções que outras?



Marlene – Segundo a ótica espírita, quando analisamos as infecções e as
predisposições mórbidas, sejam elas quais forem, é preciso buscar na alma
as raízes das doenças. A mente humana, comandada pela alma, pode gerar tanto as forças equilibrantes e restauradoras para os trilhões de células do organismo físico
quanto os raios magnéticos de alto poder destrutivo que as aniquilarão. E o desequilíbrio
da mente resulta do complexo de culpa, que reponta naturalmente na consciência da pessoa toda vez que ela transgride a Lei Divina, que é Misericórdia e Amor.
As forças mentais desequilibradas, por sua vez, lesam o perispírito ou corpo espiritual, em
certas áreas, decretando a fragilidade do corpo físico em relação a certas
infecções ou doenças.
Assim, conforme sejam as disfunções do perispírito, determinadas zonas do
organismo ficam mais vulneráveis, tornando-se passíveis de invasão microbiana.
Desse modo, há pessoas que ficam propensas às mais diversas infecções, como é o caso da tuberculose, da hanseníase, da amebíase, da endocardite bacteriana, a
da gripe suína, entre outras.
Na verdade, essas infecções surgem como fenômenos secundários, porque já
existem as zonas de predisposição à doença por falta de interação equilibrada entre o corpo espiritual e o físico.
Assim, para a Medicina Espiritual, os germes patogênicos são uma ocorrência secundária.
O verdadeiro desequilíbrio nasce na mente, porque, ao lesarmos os outros, lesamos primeiramente a nossa própria alma. Por meio da doença e do sofrimento,
conseguimos o reajuste, porque expelimos os resíduos do mal que implantamos na vida
ou no corpo dos nossos semelhantes.




P. – Mesmo trazendo essa predisposição, a gente não pode se livrar da infecção?


Marlene – É claro que pode. Como diz Emmanuel, é na alma que reside
a fonte primária de todos os recursos medicamentosos definitivos.
Tudo vai depender da atitude mental da pessoa em relação à doença.
Ela não pode aceitar a própria decadência moral, para não acabar na posição de excelente incubadora de bactérias e sintomas mórbidos.
Para recuperar-se, é preciso que se integre à corrente positiva da vida, cultivando a humildade e a paciência, o espírito de serviço e o devotamento ao bem.
Somente assim assimilará as correntes benéficas do Amor Divino que circulam,
incessantes, em favor de todas as criaturas.
Como afirma o pneumologista Paulo Zimermann Teixeira, orientador do programa de Pós-Graduação em Ciências Pneumológicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, “as doenças respiratórias ocorrem em perispíritos alterados que induzem
o corpo físico a ficar suscetível aos diferentes agentes biológicos, físicos e químicos que, dependendo da capacidade de autodefesa ou autoagressão, desenvolvem
alguma doença respiratória. Caso haja retificação do pensamento, o caráter evolutivo se modifica. Caso contrário, novas doenças ocorrerão nos reencarnes sucessivos,
pois o perispírito permanece alterado”.



P. – Qual o melhor meio de se combater a fragilidade orgânica?


Marlene – Não se pode esquecer que somente o bem constante gera o bem constante.
Quer dizer, somente o amparo aos outros cria amparo a nós próprios.
No futuro, além de vacinas e medicamentos, teremos o apoio efetivo à mente humana,
para que consiga superar, através do trabalho construtivo, o próprio remorso.
É imprescindível reconhecer que os princípios de Jesus
devem ser seguidos, para afastar de vez animalidade e orgulho, vaidade e cobiça,
crueldade e avareza.
Somente assim conquistaremos simplicidade e humildade,
virtudes essenciais para alcançarmos a imunologia perfeita tanto para
o corpo físico quanto para o espiritual.



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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

### UTILIDADE PÚBLICA ###

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<<< ONCOLOGIA >>>
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FACULDADE DE MEDICINA DO ABC
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A Equipe de Oncologia da Faculdade
de Medicina do ABC informa que, além do tratamento
de todos os casos oncológicos inteiramente grátis, estão com protocolo novo para câncer
de pulmão e mama, com novos medicamentos que ainda não estão disponíveis no mercado e que estão dando uma nova perspectiva no tratamento destas duas neoplasias.
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Caso vocês conheçam alguém que tenha um destes dois tipos de tumores e queiram fazer o uso deste novo protocolo, poderão indicar esta equipe, pois o tratamento,
além de gratuito e inédito, faz parte de projeto multicentrico mundial.
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Endereço: Centro de Pesquisa em Oncologia - Av. Príncipe de Gales,821
Santo André SP (Prédio da Faculdade)Fone: (11) 4993.5491
Marcar consulta que logo será agendada
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"POR FAVOR" , "repasse a tantos quanto você puder. Só quem enfrenta problemassemelhantes sabe a importância de uma opção nova, uma esperança nova."
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PJC
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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Como se forma um paradigma

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Um grupo de cientistas colocou cinco macacos em uma gaiola e, no meio desta,
uma escada com bananas em cima.
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Toda vez que um dos macacos começava na subir a escada, um dispositivo automático fazia jorrar água gelada sobre os demais macacos.
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Passado certo tempo, toda vez que qualquer dos macacos esboçava um início de subida na escada, os demais o espancavam (evitando assim a água gelada).
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Obviamente, após certo tempo, nenhum dos macacos se arriscava a subir a escada,
apesar da tentação.
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Os cientistas decidiram então substituir um dos macacos.
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A primeira coisa que o macaco novo fez foi tentar subir na escada.
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Imediatamente os demais começaram a espancá-lo.
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Após várias surras o novo membro dessa comunidade aprendeu a não subir na escada,
embora jamais soubesse por que.
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Um segundo macaco foi substituído e ocorreu com ele o mesmo que com o primeiro.
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O primeiro macaco que havia sido substituído participou, juntamente com
os demais, do espancamento.
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Um terceiro macaco foi trocado e o mesmo (espancamento, etc.) foi repetido.
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Um quarto e o quinto macaco foram trocados, um de cada vez, com intervalos adequados, repetindo-se os espancamentos dos novatos quando de suas tentativas para subir na escada.
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O que sobrou foi um grupo de cinco macacos que, embora nunca tenham recebido um chuveiro frio, continuavam a espancar todo macaco que tentasse subir na escada.
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Se fosse possível conversar com os macacos e perguntar-lhes por que
espancavam os que tentavam subir na escada ...
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Aposto que a resposta seria:
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“Eu não sei – essa é a forma como as coisas são feitas por aqui”.
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Isso, ou esse comportamento, essa resposta, não te parecem familiar???
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“Somente duas coisas são infinitas: O universo e a estupidez humana. E não estou seguro quanto ao primeiro.”
(Albert Einstein)
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domingo, 23 de agosto de 2009

Os Sonhos


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O que fazemos quando dormimos?
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Há tantas teorias a respeito do sono e dos sonhos...
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Perguntado aos Benfeitores Espirituais, em O livro dos espiritos, sobre o assunto, estes responderam que o “sonho é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono.”
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O sono liberta, parcialmente, a alma do corpo permitindo-lhe entrar em relação com o Mundo dos Espíritos.
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Através dos sonhos, poderemos visitar entes queridos já desencarnados, ir à países distantes, entrar em contato com pessoas vivas.
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A alma, independente durante o sono, procura sempre seus interesses.
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Busca as orgias junto aos espíritos inferiores ou vai em busca de luz e esclarecimetos em companhia de espíritos elevados.
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Mesmo quando dorme, a alma mantém seu livre-arbítrio, sua livre vontade.
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Mas por que nem sempre nos lembramos dos sonhos? Será por que não sonhamos?
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Sendo o corpo físico constituído de matéria pesada e grosseira, dificilmente conserva as impressões que o espírito recebeu, porque a este não chegaram por intermédio dos órgãos corporais.
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Em outras palavras, as vibrações do espírito parcialmente liberto pelo sono são distintas das vibrações do espírito revestido do corpo físico.
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Isso explica porque, muita vezes, o sonho é lúcido, repleto de cores, sons, imagens, e quando acordamos perdemos totalmente a lembrança. Ficamos apenas com as sensações no fundo da alma.
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O cérebro, que é o instrumento pelo qual a mente se expressa em nível físico, é ainda muito grosseiro para registrar as impressões sutis que a mente liberta é capaz de registrar. É como se o cérebro não conseguisse decodificar as informações que lhe chegam durante o desprendimento pelo sono.
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Por esse motivo é que alguns sonhos nos parecem truncados, sem nexo, ou com grandes lacunas.
É por isso, também, que misturamos coisas e fatos do dia-a-dia com outros que não dizem respeito o nosso mundo físico.
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Pessoas há que sonham com determinada situação e essa situação se concretiza no decorrer dos dias. São os chamados sonhos premonitórios. O Espírito antevê, durante o sonho, o que irá ocorrer no dia seguinte, nos próximos dias, ou em futuro distante.
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Como disse um Santo, nós morremos todas as noites através do sono.
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Quando, pelo processo de desencarnação, se romperem em definitivo os laços que unem o corpo à alma, esta estará liberta.
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Você sabia?
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Que é no sonho que muitos gênios vão buscar inspiração para suas invenções?
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Isso explica por que uma mesma idéia, não raro, surge em diversos pontos do Planeta.
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E você sabia que, durante o sono, homens perversos entram em contato com espíritos que ainda se comprazem no mal, e buscam idéias para seus crimes?
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Dessa forma, antes de nos entregarmos ao sono, é conveniente que façamos uma prece, rogando a Deus Sua proteção para que possamos ter sonhos instrutivos e saudáveis.


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Do livro: Momento Espírita, Volume 1


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sábado, 22 de agosto de 2009

Não desista do Bem

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Por vezes nos sentimos impotentes diante das próprias limitações.
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Gostaríamos de fazer tanta coisa, de mudar as situações que nos infelicitam e fazem sofrer aqueles que nos rodeiam, mas não logramos sequer dar o primeiro passo.
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Os problemas do mundo são tantos que temos a impressão de que não há nada que possamos fazer, considerando a nossa pequenez.
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Talvez você também já tenha pensado em desistir do bem e deixar que as coisas sigam ao sabor dos ventos...
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Talvez você desejasse ser tanta coisa e muito pouco consiga ser... Mas mesmo assim, nunca desista do bem.
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Há dias em que você desejaria ser um grande e produtivo pomar...
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Ante a dificuldade de consegui-lo, torne-se uma árvore frondosa e acolhedora, que produza flores e frutos.
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Por vezes, você gostaria de ser uma fonte cristalina.
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Não o logrando, transforme-se num vaso de água fresca e aplaque a sede de alguém.
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Você desejaria ser uma montanha altaneira a apresentar horizontes infinitos ao homem que a conquistasse.
Diante da impossibilidade, seja um degrau humilde para a ascensão de quem ambiciona a glória estelar.
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Você pretenderia ter um sol emboscado no coração, a fim de clarear os viajantes da noite.
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Em face do impedimento, acenda uma lâmpada de esperança no caminho de um desalentado.
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Você almejaria ser um jardim de bênçãos para o enriquecimento da paisagem dos homens.
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Não o conseguindo, converta-se numa flor, abençoando com seu perfume, a estrada dos desesperados.
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Você ambicionava as gemas preciosas do seio generoso da terra, a fim de diminuir a dor e a miséria dos caminhantes da aflição.
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Não as possuindo, distenda a palavra de renovação como pérola de inigualável valor, soerguendo quem se recusa a levantar para prosseguir na luta.
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Você pensava em escrever poemas de engrandecimento à vida, enriquecendo as mentes e os corações com painéis de luz e sabedoria.
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Na impossibilidade de fazê-lo por lhe faltarem os requisitos essenciais, redija uma carta singela com expressões de amor, a quem se encontra na curva da queda e perdeu a confiança na afeição dos outros.
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Você esperava a melhoria das criaturas e do mundo...
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Decepcionado por não poder alcançar essa difícil meta, erija no altar dos sentimentos um santuário à fraternidade e ao dever superior.
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Não desista do bem, não desfaleça no bem, não duvide da vitória do bem.
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Agasalhe-o no imo da alma e seja uma expressão do bem em triunfo, mesmo convertido num grão de mostarda que, todavia, produzirá estímulos vigorosos para o bem de todos.
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Seja qual for a situação, jamais desista de fazer o bem.
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Jamais duvide da força do bem, porque o mal não tem vida própria, ele só se insinua quando o bem não está presente.
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O mal, assim como a sombra, bate em retirada aos primeiros raios de luz.
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Faze o bem em toda parte com as mãos e com o coração, orando e esclarecendo, a fim de que o trabalho da verdade fulgure em teus braços como estrelas luminescentes em forma de mãos.

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(Redação do Momento Espírita)

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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A eficácia da Prece





"Seja o que for que peçais na prece, crede que o obtereis e concedido vos será o que pedirdes." (S. MARCOS, 11:24.)


Há quem conteste a eficácia da prece, com fundamento no princípio de que, conhecendo Deus as nossas necessidades, inútil se torna expor-lhas.


E acrescentam os que assim pensam que, achando-se tudo no Universo encadeado por leis eternas, não podem as nossas súplicas mudar os decretos de Deus.


Sem dúvida alguma há leis naturais e imutáveis quenão podem ser ab-rogadas ao capricho de cada um; mas, daí a crer-se que todas as circunstâncias da vida estão submetidas à fatalidade, vai grande distância.


Se assim fosse, nada mais seria o homem do que instrumento passivo, sem livre-arbítrio e sem iniciativa.


Nessa hipótese, só lhe caberia curvar a cabeça ao jugo dosacontecimentos, sem cogitar de evitá-los; não devera ter procurado desviar o raio.


Deus não lhe outorgou a razão e a inteligência, para que ele as deixasse sem serventia; a vontade, para não querer; a atividade, para ficar inativo.


Sendo livre o homem de agir num sentido ou noutro, seus atos lhe acarretam, e aos demais, conseqüências subordinadas ao que ele faz ou não.


Há, pois, devidos à sua iniciativa, sucessos que forçosamente escapam à fatalidade e que não quebram a harmonia das leis universais, do mesmo modo que o avanço ou o atraso do ponteiro de um relógio não anula a lei do movimento sobre a qual se funda o mecanismo.


Possível é, portanto, que Deus aceda a certos pedidos, sem perturbar aimutabilidade das leis que regem o conjunto, subordinada sempre essa anuência à sua vontade.


Desta máxima: “Concedido vos será o que quer que pedirdes pela prece”, fora ilógico deduzir que basta pedir para obter e fora injusto acusar a Providência se não acede a toda súplica que se lhe faça, uma vez que ela sabe, melhor do que nós, o que é para nosso bem.


É como procede um pai criterioso que recusa ao filho o que seja contrárioaos seus interesses. Em geral, o homem apenas vê o presente; ora, se o sofrimento é de utilidade para a sua felicidade futura, Deus o deixará sofrer, como o cirurgião deixa que o doente sofra as dores de uma operação que lhe trará a cura.


O que Deus lhe concederá sempre, se ele o pedir comconfiança, é a coragem, a paciência, a resignação.


Também lhe concederá os meios de se tirar por si mesmo das dificuldades, mediante idéias que fará lhe sugiram os bons Espíritos, deixando-lhe dessa forma o mérito da ação.


Ele assiste os que se ajudam a si mesmos, de conformidade com esta máxima: “Ajuda-te, que o Céu te ajudará”; não assiste, porém, os que tudo esperam de um socorro estranho, sem fazer uso das faculdades que possui.


Entretanto, as mais das vezes, o que o homem quer é ser socorrido por milagre, sem despender o mínimo esforço.



(O evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. XXVII - Pedi e Obtereis)



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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Aprenda a calar...

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Há muita necessidade de silêncio nos dias atuais...

As pessoas ansiosas por se fazer ouvir, falam cada vez mais alto, como se isso bastasse para que os outros as escutassem.

Em restaurantes, shoppings, filas, salas de espera, salões de beleza, aeroportos, se ouvem os falatórios. E para aumentar o ruído, em alguns lugares tem um som ambiente mais alto ainda...

E quando não se tem alguém para falar, o celular serve. A pessoa faz uma ligação e se esquece de que está dividindo o ambiente com outros indivíduos que não estão interessados no seu assunto.

É impressionante como as pessoas falam muito, e falam alto...Além de ser um grande desrespeito aos ouvidos alheios, essa gritaria torna impossível um diálogo entre pessoas de voz
moderada, nesses ambientes comuns.

Mas não é só a falta de silêncio exterior que assola muitas pessoas hoje em dia. É também a falta de silêncio interior.

Poucos indivíduos ouvem a própria voz e analisam seus pensamentos antes de exteriorizá-los.O hábito de meditar antes de expor uma opinião ou um julgamento, é muito pouco cultivado em nossa sociedade.

E isso tem sido motivo de desarmonia e intrigas, de mal-entendidos e hostilidades.Saber calar, saber ouvir, ser senhor de suas palavras e de seus sentimentos é um desafio que merece ser pensado.

Talvez foi por ter percebido essa necessidade em nosso meio, que um espírito amigo nos trouxe a seguinte mensagem:

Aprenda a silenciar a palavra que sai gritada de seus lábios, ferindo a sensibilidade alheia e lhe deixando à mercê das companhias inferiores.

Aprenda a calar...

Aprenda a silenciar a palavra suave, mas cheia de ironia que sai de sua boca ridicularizando, humilhando a quem se dirige e que lhe intoxica, provocando a dor de estômago, as náuseas ou a enxaqueca.

Aprenda a calar...

Aprenda a silenciar o murmúrio que sai entre dentes, destilando raiva e rancor e atingindo o alvo, que fere como punhal ao tempo em que lhe fragiliza a ponto de não se reconhecer, de se assustar consigo mesmo.

Aprenda a calar...

Aprenda a calar o pensamento cruel que lhe passa na mente e que, por invigilância, se detém nele mais do que deveria. Você se assustaria se pudesse ver sua máscara espiritual distorcida.

Aprenda a calar...

Aprenda a calar o julgamento que extrapola o que vê e o que sabe, levando-o a conjeturar sobre o outro, o que não sabe e não viu, plasmando idéias infelizes que são aproveitadas pelos opositores daquele qu e é julgado.

Aprenda a calar...

Aprenda a calar todo e qualquer sentimento indigno, zelando pelas nascentes do seu coração, para que não macule e não seja maculado.Aprenda a vigiar os sentimentos para que cada dia, mais atento e vigilante, saia da esfera mesquinha a que se aprisiona voluntariamente, e possa alçar vôos mais altos e sublimes.

Aprenda a calar...

E, enquanto não consegue deixar de gritar, falar, murmurar, pensar cruelmente e julgar, insista em orar nesses momentos. Nem que as frases lhe pareçam desconexas e vazias de sentimento.

Insista na oração até que, um dia, orará não com palavras nem pensamentos, mas todo você será sentimento, amor, amor puro e verdadeiro em ação, dinâmico, envolvendo os outros e a si mesmo, verdadeiro discípulo que conseguirá ser .

Aprenda, definitivamente, a calar!

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Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em mensagem do Espírito Stephano psicografada por Marie-Chantal Dufour Eisenbach, na Sociedade Espírita Renovação, em 14/03/2005.
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terça-feira, 18 de agosto de 2009

O mal existe?


Certo dia um professor ateu desafiou seus alunos com a seguinte pergunta:

"Deus fez tudo o que existe?"

Um estudante respondeu corajosamente: "Sim, fez!"

"Deus fez tudo, mesmo?" Insistiu o professor.

"Sim, professor" respondeu o jovem.

O professor replicou: "se Deus fez todas as coisas, então Deus fez o mal, pois o mal existe. E, considerando-se que nossas ações são um reflexo de nós mesmos, e somos a imagem e semelhança de Deus, então Deus é o mal.

O estudante calou-se diante de tal afirmativa e o professor ficou feliz por haver provado uma vez mais que a fé era um mito.

Outro estudante levantou sua mão e disse: "Posso lhe fazer uma pergunta, professor?"

"Sem dúvida", respondeu-lhe o professor.

O jovem ficou de pé e perguntou: "Professor, o frio existe?"

"Mas que pergunta é essa? Claro que existe você por acaso nunca sentiu frio?"

O rapaz respondeu:

"Na verdade, professor, o frio não existe. Eu não sou especialista no assunto, mas, segundo as leis da física, o que consideramos frio é, na realidade, ausência de calor. Todo corpo ou objeto pode ser estudado quando tem ou transmite energia, mas é o calor e não o frio que faz com que tal corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Criamos esse termo para descrever como nos sentimos quando nos falta o calor.

“E a escuridão, existe?" Continuou o estudante.

O professor respondeu: "Mas é claro que sim."

"Novamente o senhor se engana, a escuridão tampouco existe. A escuridão é, na verdade, a ausência da luz. Podemos estudar a luz, mas a escuridão não. O prisma de Newton decompõe a luz branca nas várias cores de que se compõe, com seus diferentes comprimentos de onda. A escuridão não. Um simples raio de luz rasga as trevas e ilumina a superfície que a luz toca. Como se faz para determinar quão escuro está um determinado local do espaço? Apenas com base na quantidade de luz presente nesse local, não é mesmo? Escuridão é um termo que o homem criou para descrever o que acontece quando não há luz presente."

Finalmente, o jovem estudante perguntou ao professor: "Diga, professor, o mal existe?"
Ele respondeu: "Claro que existe. Como eu disse no início da aula, vemos roubos, crimes e violência diariamente em todas as partes do mundo, essas coisas são o mal."

Então o estudante disse:

"O mal não existe, professor, ou, pelo menos, não existe por si só. O mal é simplesmente a ausência do bem. O mal, como acontece com o frio e o calor, é um termo que o homem criou para descrever essa ausência do bem. Assim sendo, Deus não criou o mal. Deus criou o amor, a fé, que existem como existe a luz e o calor. Já o mal é resultado da falta de Deus nos corações. É como o frio que surge quando não há calor, ou a escuridão que acontece quando não há luz."
Diante da lógica da argumentação do aluno, o professor se calou, pensativo.


Autor desconhecido


***


O mal não existe por si só ele é a total ausência do bem nos corações, o bem tão pregado por nosso mestre e guia Jesus Cristo.

Passe a praticar o bem e o mal não lhe resistirá e terá que bater em retirada.

Daí o conselho do Cristo: resisti firmes ao diabo (personificação do mal) e ele fugirá de vós.

O amor está presente no coração do homem, mesmo que em estado latente, esperando a oportunidade para germinar, crescer e florescer.

Façamos a nossa parte despertando esse amor nos corações e regando essa semente divina para ao seu tempo produzir frutos dignos do amor de nosso Pai Celestial.
***


PJC
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domingo, 16 de agosto de 2009

A difícil arte de dizer não aos filhos

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Você costuma dizer "não" aos seus filhos?

Considera fácil negar alguma coisa a essas criaturinhas encantadoras e de rostos angelicais que pedem com tanta doçura?

Uma conhecida educadora do nosso País alerta que não é fácil dizer não aos filhos, principalmente quando temos os recursos para atendê-los.

Afinal, nos perguntamos, o que representa um carrinho a mais, um brinquedo novo se temos dinheiro necessário para comprar o que querem?

Por que não satisfazê-los?

Se podemos sair de casa escondidos para evitar que chorem, por que provocar lágrimas?

Se lhe dá tanto prazer comer todos os bombons da caixa, por que fazê-lo pensar nos outros?

E, além do mais, é tão fácil e mais agradável sermos "bonzinhos"...

O problema é que ser pai é muito mais que apenas ser "bonzinho" com os filhos.

Ser pai é ter uma função e responsabilidade sociais perante os filhos e perante a sociedade em que vivemos.

Portanto, quando decidimos negar um carrinho a um filho, mesmo podendo comprar, ou sofrendo por lhe dizer "não", porque ele já tem outros dez ou vinte, estamos ensinando-o que existe um limite para o ter.

Estamos, indiretamente, valorizando o ser.

Mas quando atendemos a todos os pedidos, estamos dando lições de dominação, colaborando para que a criança aprenda, com nosso próprio exemplo, o que queremos que ela seja na vida: uma pessoa que não aceita limites e que não respeita o outro enquanto indivíduo.

Temos que convir que, para ter tudo na vida, quando adulto, ele fatalmente terá que ser extremamente competitivo e provavelmente com muita "flexibilidade" ética, para não dizer desonesto.

Caso contrário, como conseguir tudo?

Como aceitar qualquer derrota, qualquer "não" se nunca lhe fizeram crer que isso é possível e até normal?

Não se defende a idéia de que se crie um ser acomodado sem ambições e derrotista.

De forma alguma. É o equilíbrio que precisa existir: o reconhecimento realista de que, na vida às vezes se ganha, e, em outras, se perde.

Para fazer com que um indivíduo seja um lutador, um ganhador, é preciso que desde logo ele aprenda a lutar pelo que deseja sim, mas com suas próprias armas e recursos, e não fazendo-o acreditar que alguém lhe dará tudo, sempre, e de "mão beijada".

Satisfazer as necessidades dos filhos é uma obrigação dos pais, mas é preciso distinguir claramente o que são necessidades do que é apenas consumismo caprichoso.

Estabelecer limites para os filhos, é necessário e saudável.

Nunca se ouviu falar que crianças tenham adoecido porque lhes foi negado um brinquedo novo ou outra coisa qualquer.

Mas já se teve notícias de pequenos delinqüentes que se tornaram agressivos quando ouviram o primeiro não, fora de casa.

Por essa razão, se você ama seu filho, vale a pena pensar na importância de aprender a difícil arte de dizer não.

Vale a pena pensar na importância de educar e preparar os filhos para enfrentar tempos difíceis, mesmo que eles nunca cheguem.

O esforço pela educação não pode ser desconsiderado.

Todos temos responsabilidades no contexto da vida, nas realizações humanas, nas atividades sociais, membros que somos da família universal.


*
Do livro "Repositório de Sabedoria"


*

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Lei do Trabalho a Lei da Evolução

*

Ajuda-te a ti mesmo, que o céu te ajudará.

É o princípio da lei do trabalho e, por conseguinte, da lei do progresso, porquanto o progresso é filho do trabalho, visto que este põe em ação as forças da inteligência.

Na infância da Humanidade, o homem só aplica a inteligência à cata do alimento, dos meios de se preservar das intempéries e de se defender dos seus inimigos.

Deus, porém, lhe deu, a mais do que outorgou ao animal, o desejoincessante do melhor, e é esse desejo que o impele à pesquisa dos meios de melhorar a sua posição, que o leva às descobertas, às invenções, ao aperfeiçoamento da Ciência, porquanto é a Ciência que lhe proporciona o que lhe falta.

Pelas suas pesquisas, inteligência se lhe engrandece, o moral se lhe depura.

Às necessidades do corpo sucedem as do espírito: depois do alimento material, precisa ele do alimento espiritual.

É assim que o homem passa da selvageria à civilização.

Mas, bem pouca coisa é, imperceptível mesmo, em grande número deles, o progresso que cada um realiza individualmente no curso da vida.

Como poderia então progredir a Humanidade, sem a preexistência e a reexistência da alma?

Se as almas se fossem todos os dias, para não mais voltarem, a Humanidade se renovaria incessantemente com os elementos primitivos, tendo de fazer tudo, de aprender tudo.

Não haveria, nesse caso, razão para que o homem se achasse hoje mais adiantado do que nas primeiras idades do mundo, uma vez que a cada nascimento todo o trabalho intelectual teria de recomeçar.

Ao contrário, voltando com o progresso que já realizou e adquirindo de cada vez alguma coisa a mais, a alma passa gradualmente da barbárie àcivilização material e desta à civilização moral.

Se Deus houvesse isentado do trabalho do corpo o homem, seus membros se teriam atrofiado; se o houvesse isentado do trabalho da inteligência, seu espírito teria permanecido na infância, no estado de instinto animal.

Por isso é que lhe fez do trabalho uma necessidade e lhe disse: Procura e acharás; trabalha e produzirás.

Dessa maneira serás filho das tuas obras, terás delas o mérito e serás recompensado de acordo com o que hajas feito.

Em virtude desse princípio é que os Espíritos não acorrem na poupar o homem ao trabalho das pesquisas, trazendo-lhe, já feitas e prontas a ser utilizadas, descobertas e invenções, de modo a não ter ele mais do que tomar o que lhe ponham nas mãos, sem o incômodo, sequer, de abaixar-se para apanhar, nem mesmo o de pensar.

Se assim fosse, o mais preguiçoso poderia enriquecer-se e o mais ignorante tornar-se sábio à custa de nada e ambos se atribuírem o mérito do que não fizeram.

Não, os Espíritos não vêm isentar o homem da lei do trabalho: vêm unicamente mostrar-lhe a meta que lhe cumpre atingir e o caminho que a ela conduz, dizendo-lhe: Anda e chegarás. Toparás com pedras; olha e afasta-as tu mesmo.

Nós te daremos a força necessária, se a quiseres empregar.


(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. XXV)
*

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Mensagem de Esperança


Abençoa a aflição de agora.

Ela te abre as portas do salão da paz.

Agradece a chuva de fel a cair sobre tua cabeça.

Ela fertiliza o solo da tua alma para a sementeira da luz.

Rejubila-te com o espinho cravado no coração.

Ele te adverte dos perigos iminentes de todos os caminhos.

Sorri ante os obstáculos que te impedem o avanço.

Eles expressam o valor da tua resistência que os vence lentamente, à medida que jornadeias em triunfo.

Medita em todas as coisas que causam preocupação e dano e retira da dificuldade a melhor parte, como abençoado adubo para o solo das tuas experiências cristãs.

Nenhuma alma jornadeia na Terra sem a contribuição da dor.

Nenhum espírito avança para a luz sem conduzir dificuldades enleadas nos pés.

Nenhum ser ascende para Deus sem a travessia do pantanal onde se demoram os homens...Jesus veio para nortear a Humanidade, porque esta se encontrava perdida, presa ao matagal das paixões.

Todos temos um ontem perdido nos labirintos do crime, a enovelar-nos nas malhas da inquietude que se reflete hoje.

Guarda nalma a alegria inefável que se expressará num amanhã ridente e belo que te espera, após o triunfo sobre as vicissitudes.

Não te desesperes ante o desespero, não te aflijas junto à aflição, não te inquietes ao lado da inquietude, não te atormentes sob tormentos...

A planta que cresce é atraída pela luz, embora repouse sua sustentação na lama das raízes.

A linfa que dessedenta corre aos beijos do sol, embora flua da lama do solo.

O alimento que nutre traz lodo no cerne e o corpo que sustentas é feito de lama.

Mas é com esse material que a alma faz o vasilhame para, realizando a obra do bem, sobreviver.

Não chores, não sofras!

Mantém elevado o pensamento ao Senhor sem te envergonhares.

Alça-te à luz, mesmo que nada representes...

Além da ponte há muitas venturas aguardando por ti.

Além do abismo há luz esfuziante esperando pelo triunfo.

Luta, agora, vence logo.

Não dês tréguas ao mal, mesmo que ele seja partícula ínfima a toldar a visão do teu espírito.

Combate-o, sem lhe dares alimento mental.

Todo meio incorreto jamais conduzirá a um fim reto.

Afugente a nostalgia, espanca a tristeza, surra a melancolia com as mãos ativas do trabalho edificante.

Lutar contra tentações mão é somente uma atuação mental; é atividade produtiva na realização do bem.

Realiza tua obra em paz, certo de que estás em Jesus, e seguro de que Jesus está contigo.

E quando tudo parecer esmagar as tuas aspirações e os fardos do mundo pesarem demais sobre os teus ombros lembra-te dele, na manjedoura humilde de desdenhada, para renovar a humanidade inteira com a claridade inapagável do Seu infinito amor.

Evoca-o nas horas de amargura e sorri agradecendo a bênção do sofrimento.

Só as almas eleitas são tentadas; só elas têm forças para vencerem a tentação.

O cristão não se deve angustiar porque o erro lhe bate à força, nem se deve entristecer porque permitiu que o erro tivesse acesso ao coração...

Deve alegrar-se quando expulsa o erro de dentro da casa íntima, mantendo júbilo porque o dominou, conservando a integridade do lar, ao invés de ser dominado pelo desequilíbrio que o afrontava...

Guarda a certeza, alma devotada ao bem, de que Jesus contigo é a vida radiosa e pura em esperança permanente, como mensagem de Deus, em bom ânimo e alento para a tua redenção.

E, disposto a não incidir no capítulo negativo que deve ficar esquecido, reúne as forças e avança resoluto, em demanda da mansão da serenidade que te aguarda, vitorioso, na caminhada do dever.


Livro: "ESPÍRITO e VIDA"

domingo, 9 de agosto de 2009

Feliz dia dos pais a todos!!!




MaynaBaby - Scrap Dia dos Pais

O meu desejo para todos os pais é que possam ser presenteados

não só neste dia mas em todos os dias do ano com:

Um coração mais caridoso

mais abnegado

mais indulgente

mais benevolente

que perdoe mais

que suporte mais

que aprenda mais

que ensine mais e,

que "viva mais"

todos os ensinamentos do Mestre Jesus e

que desta maneira possam refletir as qualidades do Pai Celestial.

*

Que DEUS abençõe a todos os pais com muita Luz e Paz!!!

*

PJC


sábado, 8 de agosto de 2009

O Medo da Morte



O temor da morte é um efeito da Sabedoria Divina e uma consequencia do instinto de preservação comum a todos os seres viventes, ele é necessário enquanto não se está suficientemente esclarecido sobre as condições da vida futura.

De um lado existe o medo de morrer e não saber o que vem depois da morte, um verdadeiro enigma para aqueles que pouco ou nunca buscaram informações sobre a vida após a morte, e se questionam: acabará tudo? será como que um sono eterno? nunca mais terei consciência de mim? será só escuridão? nunca mais verei ninguém?

De outro lado há um medo devido as informações e a formação religiosa que desde a infância e no decorrer dos anos posteriores tivemos de um DEUS vingativo, cruel, castigador que deixa os pecadores perecerem para sempre nas profundezas do inferno ardendo nas chamas que nunca se apagam.

A medida que o homem sente a necessidade de buscar um raciocínio mais lógico a respeito desse assunto ele começa a compreender melhor a vida futura, o temor da morte vai diminuindo aos poucos até sumir, conforme vai se aprofundando no assunto.

Quando é esclarecido que aqui na Terra temos uma curta passagem para aprendizado, expiação, provação ou missão (espíritos elevados) e que a vida não termina com a morte, que somente o corpo físico é aniquilado e que o espírito não morre, ele passa a encarar a morte apenas como uma transição que faz parte de sua existência.

A doutrina espirita desnuda totalmente a vida futura, uma vez que ela não é fruto da imaginação ou da concepção de nenhum homem, e sim de espíritos que como nós já viveram e agora desencarnados vem nos explicar a vida futura.

Aí então os vemos vivendo na felicidade ou não, nos diversos graus da escala espiritual, e tomamos conhecimento de todos os seus afazeres de acordo com suas elevações morais e intelectuais adquiridas nas existências corporais.

Eis o motivo pelo qual os espíritas encaram a morte com naturalidade e serenidade, já não é só a esperança, mas a certeza que os conforta.

"À proporção que o homem compreende melhor a vidafutura, o temor da morte diminui; uma vez esclarecida asua missão terrena, aguarda-lhe o fim calma, resignada eserenamente.
A certeza da vida futura dá-lhe outro curso às idéias, outro fito ao trabalho; antes dela nada que se não prenda ao presente; depois dela tudo pelo futuro sem desprezo do presente, porque sabe que aquele depende da boa ou da má direção deste.
A certeza de reencontrar seus amigos depois da morte, de reatar as relações que tivera na Terra, de não perder um só fruto do seu trabalho, de engrandecer-se incessantemente em inteligência, perfeição, dá-lhe paciência para esperar e coragem para suportar as fadigas transitórias da vida terrestre. A solidariedade entre vivos e mortos faz-lhe compreender a que deve existir na Terra, onde a fraternidade e a caridade têm desde então um fim e uma razão de ser, no presente como no futuro." (Livro O Céu e o Inferno - Allan Kardec)

Saber que a vida futura é a continuação da vida terrena, os motivos dessa confiança decorrem dos fatos testemunhados e analisados com o uso da razão e da lógica, que estão em total concordância com a justiça, bondade e misericórdia que são peculiares a DEUS.

Se você viver aqui na Terra uma vida de retidão, abnegação, amor ao próximo e num enorme esforço para dizer não as vicissitudes da vida, assim como os espíritas não terá o que temer em razão da morte, colheremos lá o que aqui plantarmos.

Não restando mais dúvidas sobre o futuro (que depende exclusivamente de nós) desaparece o temor da morte, encara-se a sua aproximação com naturalidade e até com alegria (assim como o cárcere no dia da sua libertação), bem como um dia sucede o outro, como quem aguarda a libertação pela porta da vida.

Sabendo que reencontraremos aqueles que antes de nós partiram e que tanta falta nos fazem, mas que enquanto o momento não chega estão sempre ao nosso lado, nos auxiliando e torcendo por nós.


Qual o medo que resta da morte?



PJC

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A Compaixão

Escasseia, na atual conjuntura terrestre, o sentimento da compaixão.

Habituando-se aos próprios problemas e aflições, o homem passa a não perceber os sofrimentos do seu próximo.

Mergulhado nas suas necessidades, fica alheio às do seu irmão, às vezes, resguardando-se numa couraça de indiferença, a fim de poupar-se a maior soma de dores.

Deixando de interessar-se pelos outros, estes esquecem-se dele, e a vida social não vai além das superficialidades imediatistas, insignificantes.

Empedernindo o sentimento da compaixão, a criatura avança para a impiedade e até para o crime.

Olvida-se da gratidão aos pais e aos benfeitores, tornando-se de feitio soberbo, no qual a presunção domina com arbitrariedade.

Movimentando-se, na multidão, o indivíduo que foge da compaixão, distancia-se de todos, pensando e vivendo exclusivamente para o seu ego e para os seus.

No entanto, sem um relacionamento salutar, que favorece a alegria e a amizade, os sentimentos se deterioram, e os objetivos da vida perdem a sua alta significação tornando-se mais estreitos e egotistas.

A compaixão é uma ponte de mão dupla, propiciando o sentimento que avança em socorro e o que retorna em aflição.

É o primeiro passo para a vigência ativa das virtudes morais, abrindo espaços para a paz e o bem-estar pessoal.

O individualismo é-lhe a grande barreira, face a sua programação doentia, estabelecida nas bases do egocentrismo, que impede o desenvolvimento das colossais potencialidades da vida, jacentes em todos os indivíduos.

A compaixão auxilia o equilíbrio psicológico, por fazer que se reflexione em torno das ocorrências que atingem a todos os transeuntes da experiência humana.

É possível que esse sentimento não resolva grandes problemas, nem execute excelentes programas.

Não obstante, o simples desejo de auxiliar os outros proporciona saudáveis disposições físicas e mentais, que se transformarão em recursos de socorro nas próximas oportunidades.

Mediante o hábito da compaixão, o homem aprende a sacrificar os sentimentos inferiores e a abrir o coração.

Pouco importa se o outro, o beneficiado pela compaixão, não o valoriza, nem a reconheça ou sequer venha a identificá-la.

O essencial é o sentimento de edificação, o júbilo da realização por menor que seja, naquele que a experimenta.

Expandir esse sentimento é dar significação à vida.

A compaixão está cima da emotividade desequilibrada e vazia.

Ela age, enquanto a outra lamenta; realiza o socorro, na razão em que a última apenas se apiada.

Quando se é capaz de participar dos sofrimentos alheios, os próprios não parecem tão importantes e significativos.

Repartindo a atenção com os demais, desaparece o tempo vazio para as lamentações pessoais.

Graças à compaixão, o poder de destruição humana cede lugar aos anseios da harmonia e de beleza na Terra.

Desenvolve esse sentimento de compaixão para com o teu próximo, o mundo, e, compadecendo-te das suas limitações e deficiências, cresce em ação no rumo do Grande Poder.



Joanna de Ângelis/Divaldo Franco

terça-feira, 4 de agosto de 2009

O Perdão

Por que perdoar?

Pesquisas indicam que o ato de perdoar pode aplacar a tensão, reduzir a pressão sangüínea e diminuir a taxa de batimentos cardíacos. Portanto, é uma questão de saúde.
O perdão passou a ser investigado pela medicina. Os vários estudos em andamento seguem a tendência de analisar a influência das emoções na saúde.
Perdoar, imagina-se, livra o corpo de substâncias que só fazem mal. Essa tese faz parte do livro O poder do perdão de Luskin.
A intolerância quase sempre dá lugar à agressividade.
As decisões emocionais rebentam rápidas como torrentes.
Sem a participação do bom senso, são capazes de danificar a harmonia de muita gente.
Se nos examinarmos bem, chegamos à conclusão de que sempre poderemos ser mais tolerantes do que temos sido, habitualmente.
Porém, há coisas que socialmente são intoleráveis, como a violação dos direitos humanos ou a destruição do planeta, a pedofilia, a corrupção, etc.
Muitos "tolerantes" tíbios, eivados de preguiça e inconsciência, mantêm atitude de quem não está "para se chatear", porque isso dá trabalho e, às vezes, até, exige alguma abnegação, mas, isso é covardia!
Tolerância não é indiferença, nem conivência, nem timidez.
Pelo contrário, a tolerância pressupõe entendimento superior, sem orgulho ou vaidade; assenta-se na coragem esclarecida para beneficiamento de todos, inclusive dos adversários.
Um método corajoso de perdão foi colocado em prática por Mahatma Gandhi, o Satyagraha, isto é, conquistar o adversário, chamando, para si, o sofrimento, objetivando despertar a consciência moral daquele que se quer convencer de que o ato que pratica é impróprio.
É um método ousado de perdão, porque implica na tentativa de sensibilizar o agressor no sentido de reverter seu comportamento.
Jesus aconselhou amar os nossos inimigos no enfoque de não devolver com a mesma moeda aquilo que nos foi desferido. Oferecer, porém, a outra face (a face do bem), pois, assim, cortar-se-iam, pela raiz, os sentimentos de vingança.
Diante das agressões recebidas, o Cristo passava lições grandiosas, como aconteceu com o soldado que o esbofeteou quando estava de mãos amarradas. Sem perder a serenidade habitual, o Cristo olhou-o nos olhos e lhe perguntou: "se eu errei, aponta meu erro, mas se não errei, por que me bates?" Eis, aí, a verdadeira coragem.
O Mestre sofreu a ingratidão daqueles os quais havia ajudado, enfrentou o cinismo dos agressores, foi ultrajado, caluniado, cuspiram-Lhe no rosto e o crucificaram, e ele tomou uma única atitude: a do perdão.
Lembrou da importância de não se colocar limite ao ato de perdoar. "Se vosso irmão pecou contra vós, ide e falai-lhe sobre a falta em particular, entre vós e ele. Se vos ouvir, tereis ganhado um irmão."
Então, aproximando-se dele, Pedro disse: "Senhor, quantas vezes perdoarei meu irmão quando ele houver pecado contra mim? Será até sete vezes?" Jesus lhe respondeu: "Eu não digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete."
No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram". Jesus não quis dizer para deixarmos de reprimir o mal, mas para não pagar o mal com outro mal.
Perdão é o pagamento do mal com o Bem...
O perdão nivela os homens pelo que neles há de melhor, libertando quem perdoou dos maus sentimentos que o escravizavam a quem o feriu.
Mal por mal significa o eclipse absoluto da razão. "Por mais aflitiva seja a lembrança do adversário, recordemo-lo em nossas preces e nas meditações, por irmão necessitado de nossa assistência fraterna."
Ainda não readquirimos nossa memória integral do passado e nem sabemos o que nos ocorrerá no futuro.
Que seria da Humanidade se não existisse a paciência e a tolerância do Criador para com as criaturas imperfeitas e rebeldes que somos?
Perdoar é um ato inteligente, que nos liberta de outras ansiedades e perturbações que nem precisamos enfrentar.
Então!...Para quê guardar mágoa?


Jorge Hessen


segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Semeia o bem



A Lei é viva e a justiça não falha!

Esquece o mal para sempre e semeia o bem a cada dia!...

Ajuda os que te cercam, auxiliando a ti mesmo!

O tempo não pára, e, se agora encontras o teu "ontem", Não olvides que o teu "hoje"será a luz ou a treva do teu "amanhã"!...


(Introdução do livro Entre a Terra e o Céu -Emmanuel/Chico Xavier)


Os nossos amigos desencarnados sempre nos alertam para o cuidado que devemos tomar com as nossas atitudes, que a nossa vida deve ser para sempre semear o bem, pois como nos disse o mestre Jesus a nossa colheita vai depender daquilo que semearmos.

Se hoje sofremos é por que fizemos alguem sofrer em algum momento de nossas existencias (se agora encontras o teu "ontem"), e como nos diz Emmanuel a justiça não falha (justiça Divina) e se nos fizemos devedores pagamos cada centavo de nossa dívida.

Se erramos no passado e pagamos pelo erro cometido, agora que já temos conhecimento da Lei Divina, devemos trilhar o caminho do bem para que amanhã nossa colheita possa ser melhor que a atual (Não olvides que o teu "hoje"será a luz ou a treva do teu "amanhã"), e desta forma fazermos alguém mais feliz hoje e sermos mais felizes amanhã.



PJC

domingo, 2 de agosto de 2009

Cultive a Esperança


Tudo coopera para o bem dos que amam a Deus.
Esta é uma verdade que você jamais deve esquecer.
As suas dificuldades, os tropeços, os problemas, os erros, são no fundo os maiores agentes de seu progresso.
Sem eles você não exercita a força de vontade, fica estagnado.
Bendiga as suas dificuldades.
Através delas você se esclarece, dinamiza-se, aumenta a fé em Deus.
Descobre a força que possui.
Por isso, louve a Deus.
Tudo agradeça.
Trabalhe confiante.
Os bens da vida se multiplicam naqueles que o amam.
Do livro Gotas de Esperança

sábado, 1 de agosto de 2009

Reencarnação

De acordo com a crença tradicional e mais conhecida com relação à criação dos espíritos, eles seriam criados quando do nosso nascimento, ou seja, para cada pessoa que nasce um espírito novo é criado por DEUS para habitar aquele corpo.
Ainda de acordo com essa crença temos uma só vida para sermos “salvos” e vivermos eternamente uma vida de contemplação a DEUS, ou nessa mesma única vida sermos “condenados” e vivermos eternamente em tormentos no lugar chamado inferno.
Que disso depende a nossa aceitação de Jesus como nosso Senhor e Salvador, de nos batizarmos, que quando aceitamos a Cristo nossos pecados são todos perdoados porque eles foram remidos pelo sangue que Cristo derramou na cruz do calvário.
Que essa crença está fundamentada na bíblia que é infalível e a palavra de DEUS.

De acordo com a crença menos comum e mais combatida que é a crença espírita, com relação ao mesmo tema, os espíritos que hoje animam os nossos corpos não foram criados por ocasião no nosso nascimento.
São espíritos que já viveram em outros corpos e reencarnaram, que todos os espíritos são criados ignorantes e vão progredindo á maneira que vão reencarnando e desenvolvendo suas faculdades.
Que de acordo com aquilo que fizermos ou deixarmos de fazer depende a nossa felicidade ou infelicidade futura, que temos que voltar a viver, ou seja, reencarnar para pagarmos nossas dívidas e evoluirmos intelectual e moralmente, assim sucessivamente até atingirmos o grau de espirito puro ou perfeito.

Vamos analisar qual das duas crenças é a mais racional e que resolve melhor as questões que giram em torno deste tema e que parece de tão difícil compreensão. Qual a doutrina que nos traz maior consolo, qual das duas une mais os laços de familia, e qual das duas fazem mais justiça ao DEUS soberanamente justo, bom e misericordioso.

Se levarmos em consideração a crença da igreja e perguntarmos por que tem pessoas que nascem com problemas mentais, sendo que outras gozam da mais perfeita sanidade, por que pessoas nascem com deficiências físicas, sendo que outras são atletas, por que pessoas nascem ou adquirem no decorrer de sua existência doenças graves, sendo que outras têm a mais perfeita saúde?
Porque crianças morrem em sua mais tenra idade em quanto outras vivem mais de cem anos, por que alguns nascem em berço esplêndido enquanto outros na miséria absoluta, por que vemos crianças que na mais tenra idade já tem dons maravilhosos de cantar, tocar, dançar, oratória, etc, enquanto outros são desprovidos de tais dons e praticamente sem aptidão alguma?

Se levarmos em consideração que a bíblia nos apresenta DEUS com vários adjetivos, ou seja, com qualidades excelentes, sendo que dentre eles estão: “justo”, “misericordioso”, "infinitamente bom",“não faz acepção de pessoas”, ou seja, não trata a ninguém de modo diferente, não usa dois pesos e duas medidas, como aceitar o fato de haver tão grande disparidade entre as pessoas como acabamos de citar acima?
Se DEUS é justo e não faz acepção de pessoas porque um é débil mental e o outro um gênio, um aleijado e outro totalmente são?
DEUS não estaria sendo injusto com aquele que passa toda a sua vida em uma cadeira de rodas enquanto o outro vai gozar a vida, um cego sem poder contemplar a beleza da natureza, outro com câncer, e assim por diante?

Se levarmos em consideração a reencarnação e seus efeitos de purificação, provação, expiação e evolução as coisas começam a se esclarecer e se tornam mais lógicas e ainda mantém DEUS com todos os seus atributos na mais perfeita harmonia.
A doutrina espirita nos ensina que aquele que hoje sofre é por que fez sofrer no passado e desta maneira irá expiar seus débitos, aqueles que tem os mencionados dons ou as mais belas faculdades precoces não são nada mais do que bagagem que trazem de outras existencias, ou seja, DEUS não os beneficiou e esqueceu de beneficiar a outros, foram eles que através de seu trabalho adquiriram por mérito o que possuem hoje.

Você já pensou se aqueles que lhe são caros fossem para inferno e você para o ceú?

Será que você conseguiria ser feliz no ceú sabendo que aqueles que tanto amou estariam em tormentos eternos sem a chance de se reabilitarem? Isso faria sentido e estaria compatível com o DEUS de amor, bondade e justiça?
Não te traria maior consolo o fato de saber que aqueles que você ama mesmo momentâneamente terem ficado para trás, ou terem se adiantado , em algum ponto no futuro se encontrarão novamente?
Que todos terão as mesmas chances de atingir o objetivo maior?
Que mesmo estando momentâneamente separados ainda assim poderem se ajudarem e até se comunicarem?

Não, aquela crença não condiz com o DEUS de amor pregado por Jesus Cristo, DEUS que a todos perdoa e dá nova chance através das reencarnações, se não fosse assim Jesus não teria nos ensinado a perdoar sempre (Mestre, quantas vezes devo perdoar? Setenta vezes sete) inclusive aos nossos inimigos.
DEUS nos ensinaria a perdoar sempre e nos jogaria no inferno em uma simples existencia em que talvez você nem teria a chance de receber esses ensinamentos dependendo de onde nascesse?
Seria possivel pessoas com tão má indole, violentas, assassinas, egoístas, orgulhosas, sem compaixão pelo fato de "aceitarem a Cristo" se salvarem?
E os atos que praticaram, toda a maldade que fizeram, vidas que tiraram, ficariam impunes?
Não teriam que pagar por todos os atos maléficos que praticaram?

Ao passo que pessoas que são honestas, trabalhadoras, cumpridoras de seus deveres como profisssionais, como pais, como amigos iriam para o inferno por não terem "aceitado a Cristo"?
Já imaginou a sua mãe ou o seu pai que tanto lutaram para o seu bem estar, que tantas dificuldades enfrentaram, abriram mão de tanta coisa por você, se tivesse só um prato de comida ficariam sem comer para que você se alimentassem, te deram carinho, amor, atenção, te ensinaram a andar no caminho correto, já pensou por não terem aceito a Cristo irem para o inferno sem um a segunda chance?

Muitos dos que dizem que "aceitaram a Cristo" seguem a sua vida sem se preocupar com o próximo, sem se renovarem intimamente, sem perdoarem, com orgulho no coração, seguem enganando as pessoas em proveito próprio e como aceitar que seriam "salvos"?
Aceitar a Cristo implica não em uma atitude de simplesmente dizer sim, ou em um ritual de batismo, ou qualquer outra prática externa, e sim em aceitar dentro do nosso coração os seus preceitos, as suas pregações, a doutrina de DEUS que ele nos trouxe e externá-las através da atitude diária.
Jesus veio para nos mostrar que o verdadeiro DEUS não era aquele que punia, mandava matar até crianças, pilhar, sacrificar, um DEUS que escolheu para si um povo, deixando os povos outros órfãos.
Esse DEUS foi dado por Moisés ao povo por serem de dificil trato, que só entendiam e obedeciam se se sentissem ameaçados por um ser superior.
Jesus nos revelou o verdadeiro DEUS de poder, de amor, de união, de infinita sabedoria que a todos ama e a todos quer bem, que se preocupa com cada um de nós ao invés de eleger só alguns, nos dando de presente a reencarnação como sendo sempre uma chance a mais tanto para uns como para outros, então tratemos de aproveitá-la.

"Assim também não é vontade de vosso Pai que está nos céus que um destes pequeninos se perca" ( Mateus 18:14)

"O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia. Ele é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se" (2Pedro 3:9)







PJC

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