sábado, 24 de abril de 2010

RESUMO DO LIVRO MEMÓRIAS DE UM SUICIDA



Este jovem procurou um pároco e contou seu sonho. O pároco então, passou a ensinar-lhe quanto sabia.
Diante das suas ambições, o jovem despertou a vontade de ser um sacerdote. Mas o pároco, disse que o rapaz não tinha vocação para o sacerdócio, e aconselhou-lhe que exercesse o sublime sacerdócio construindo um lar, com respeito, justiça e amando sempre o próximo.
O conselho do pároco calou fundo, e os planos foram adiados.
O jovem então, apaixonou-se por Maria Magda com fervor. Ambos faziam planos matrimoniais, quando Magda conhece um outro rapaz, Jacinto de Ornelas y Ruiz, apaixona-se, casa-se e muda-se para Madrid.
O jovem sentiu-se humilhado, cheio de ódio, rancor, despeitado e jurou vingança. Diante do desgosto, ele reativou a idéia de ser sacerdote e a realizou.
Serviu às leis de Inquisição. Perseguia, denunciava, caluniava, fazia intriga, mentia, condenava, torturava e matava.
Quinze anos depois do casamento de sua amada Maria Magda, o sacerdote vai para Madrid a mando da Igreja. O acaso então, os colocou novamente frente a frente, trazendo muito ódio à lembrança, mas sentindo que ainda a amava.
Tentou cativa-la, mas não conseguiu. Ela resistiu com dignidade. Jacinto, percebeu o assédio do sacerdote à sua esposa. Preparou-se para deixar Madrid, buscando refúgio no estrangeiro para si próprio como para a família. Pois, o medo do oficial do Santo-Ofício era grande.
Mas, o sacerdote descobriu, denunciou Jacinto de Ornelas ao tribunal, com muitas acusações.
Jacinto foi preso, processado e entregue ao sacerdote, por ordem dos seus superiores.
Jacinto foi levado à masmorra infecta, onde passou martirizantes privações e torturas: arrancaram-lhe as unhas e os dentes, fraturaram os dedos, deslocaram os pulsos, queimaram a sola dos pés.
Maria Magda, sofria pensando o que poderia estar acontecendo ao marido. Por isso, procurou o sacerdote entre lágrimas, suplicou trégua e compaixão.
Ele então, prometeu o marido de volta com uma condição, de que ela se entregasse à ele.
Ela relutou, mas acabou aceitando. Pois sabia que se não fizesse o acordo, seu marido seria morto.
Dias depois do pacto, Magda vai à sala de torturas, contempla o marido, desespera-se, e não consegue ocultar o ódio pelo sacerdote.
Ele notou o desprezo, sentiu-se cansado em lutar por um bem inatingível, pois não conseguia entender aquele sublime amor que cobria as mãos de Jacinto com beijos e lágrimas.
E por não conseguir o amor de Magda, a inveja, o despeito, o ciúme, tomou-lhe o coração. As tendências maléficas do passado, vieram-lhe na lembrança, quando no ano 33 gritou junto ao povo para condenar Jesus de Nazaré em favor da liberdade do bandoleiro Barrabás. Ele então, vazou os olhos de Jacinto perfurando-os com pontas de ferro incandescido.
Jacinto inconformado com a situação, não querendo tornar-se estorvo à querida companheira, suicidou-se dois meses depois de obter a liberdade.
Magda voltou para a terra natal com os filhos, desolada e infeliz. Nunca mais viu o sacerdote ou obteve notícias.
O arrependimento não tardou iniciar ao mesquinho ser do sacerdote. Não dormia com tranqüilidade, vivia nervoso e a imagem de Jacinto o atordoava. Ele passou a evitar cumprir as tenebrosas ordens de seus superiores, até que mais tarde foi levado ao cárcere perpétuo.
Da Segunda metade do século XVII até o século XIX, ele começou a expiar, na Terra como homem e na erraticidade como Espírito, os crimes e perversidades cometidos sob a tutela do Santo-Ofício.
Na Segunda metade do século XIX, reencarnou em Portugal, como escritor famoso, Camilo Castelo Branco, para a última fase das expiações inalienáveis: a cegueira.
O mesmo horror que Jacinto de Ornelas sentiu pela cegueira, ele também sentiu. Diante da inconformidade, imitou a gesto, deu um tiro no ouvido, tornando-se em 1890, suicida como Jacinto o fora em meado do século XVII.
A cegueira era uma expiação, mas o suicídio não.
O suicídio foi uma escolha dele, que perdeu a oportunidade que Deus estava dando para que ele reparasse sua falta do passado. Ele fez mal uso do livre arbítrio.
Camilo Castelo Branco lança neste livro, através da médium Yvonne A . Pereira (que também foi uma suicida na sua encarnação passada) um alerta para aqueles que pensam que a vida termina no túmulo.
Camilo conta a experiência dele e de outros suicidas como:
Jerônimo que deu um tiro no ouvido porque era rico e não suportou a ruína dos negócios comerciais;
Mario Sobral perdeu-se nos instintos inferiores, influenciado pela beleza física, a vaidade, a sedução, que pediam cada vez mais prazeres. Quando percebeu que estava perdendo sua esposa para outro, tentou encontrar-se e reconduzir sua vida, mas não conseguiu. Sua esposa não o aceitou. Ele então, à matou estrangulada e logo após enforcou-se;
Belarmino era um professor conceituado, diante de uma tuberculose, resolveu acabar com o sofrimento, cortando os pulsos;
João era viciado em jogo, perdeu tudo, inclusive a honra e a própria vida, envenenou-se.
Uma observação importante: O resgate não é igual para todos. Por exemplo: Jerônimo, o amigo de Camilo, que se matou com um tiro no ouvido porque sua empresa faliu, deixando esposa e filhos em situação difícil, reencarnou em família rica, com o propósito de não formar família, montar uma instituição para crianças órfãs, e ir à ruína financeira novamente, para ter que lutar com coragem; Camilo tornou-se grande trabalhador no Vale dos Suicidas, e após 50 anos reencarnou para cegar aos 40 anos e desencarnar aos 60 anos. Como vemos, ambos deram um tiro no ouvido, mas o resgate foi diferente.

Resumo feito por Rudymara de Paula

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Texto retirado do Blog: Grupo de Estudos Allan Kardec:
http://grupoallankardec.blogspot.com/


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domingo, 18 de abril de 2010

O ALVO SUPREMO



Ó homem, ó meu irmão, tem fé em teu destino, pois ele é grandioso.
Nascestes com faculdades incultas, com aspirações ilimitadas, e a eternidade lhe é dada para desenvolveres umas e satisfazeres outras.
Engrandecer-te de vida em vida, esclarecer-te pelo estudo, purificar-te pela dor, adquirir uma ciencia cada vez mais vasta, qualidades sempre mais nobres: eis o que te está reservado.
Deus fez mais, ainda, em teu beneficio: concedeu-te os meios de colaborares em sua obra imensa; de participares na lei do progresso sem limites, abrindo vias novas a teus semelhantes, elevando teus irmãos, atraindo-os a ti, iniciando-os nos esplendores do que é verdadeiro e belo, e nas sublimes harmonias do universo.
O progresso das almas e dos mundos não será a realização dessa obra?
Esse trabalho gigantesco, fértil em gozos, não será preferível a um repouso insipido e estéril?
Colaborar com DEUS!
Levar a efeito em tudo e por toda parte o bem, a justiça!
Que poderá haver de maior, de mais digno para o teu espirito imortal?
Ergue pois o tu olhar e abraça as perspectivas de teu futuro infinito!
Recolhe deste espetáculo a energia necessária para afrontar os vendavais e as tormentas mundanas.
Caminha, valente lutador!
Transpõe as escarpas que conduzem ás sumidades designadas sob os nomes de virtude, dever e sacrifício.
Não te entretenhas pelo caminho a colher florezinhas das moitas, ou a divertir-te com coisas pueris.
Avante e sempre avante!
Vês, nos céus esplêndidos, esses astros reluzentes, esses sóis inumeráveis arrastando, em suas evoluções, prodigiosos cortejos brilhantes de planetas?
Quantos séculos acumulados não foram precisos para formá-los!
Quantos outros séculos não serão necessários para dissolvê-los?
Pois bem, dia virá em que todos esses focos se extinguirão, em que todos esses mundos gigantescos deverão desaparecer para dar lugar a novas esferas, a novas famílias de astros emergindo das profundezas abismais.
O que vês hoje não perdurará.
O sopro do infinito varrerá para sempre a poeira desses mundos gastos; mas tu, tu viverás sempre, prossegindo a eterna jornada no seio de uma geração renovada incessantemente.
Que serão pois para tua alma purificada, engrandecida, as sombras, os cuidados da época presente?
Acidentes efêmeros da viagem não deixarão em nossa memória senão tristes ou doces lembranças.
Diante dos horizontes infinitos da imortalidade, os males do presente, as provas suportadas, serão como névoa fugaz no meio de um céu sereno.
Considera portanto, no seu justo valor as coisas terrenas.
Sem dúvida, não deverás desdenhá-las, porque são necessárias ao teu progresso; a tua missão é a de contribuir para o seu aperfeiçoamento, melhorando-te a ti mesmo; mas não prendas exclusivamente nelas a tua alma, e busca antes de tudo os ensinos que em si contiverem.
Graças a eles, compreenderás que o alvo da vida não é de gozos ou venturas, mas o aperfeiçoamento por meio do trabalho, do estudo, do cumprimento do dever inerente á alma, personalidade esta que encontrarás além do túmulo, tal como tu mesmo a trabalhaste nesta existencia terrestre.

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Do livro O porquê da vida de Léon Denis
Editora FEB

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sábado, 3 de abril de 2010

O AUXILIO MÚTUO



Diante dos companheiros, André leu expressivo trecho de Isaías e falou, comovido, quanto às necessidades da salvação.
Comentou Mateus os aspectos menos agradáveis do trabalho e Filipe opinou que é sempre muito difícil atender à própria situação, quando nos consagramos ao socorro dos outros.
Jesus ouvia os apóstolos em silêncio e, quando as discussões, em derredor, se enfraqueceram,comentou, muito simples:
- Em zona montanhosa, através de região deserta, caminhavam dois velhos amigos, ambos enfermos, cada qual a defender-se, quanto possível, contra os golpes do ar gelado, quando foram surpreendidos por uma criança semimorta, na estrada, ao sabor da ventania de inverno.
Um deles fixou o singular achado e clamou, irritadiço: - “Não perderei tempo. A hora exige cuidado para comigo mesmo. Sigamos à frente”.
O outro, porém, mais piedoso, considerou: - “Amigo, salvemos o pequenino. É nosso irmão em humanidade”.
- “Não posso – disse o companheiro, endurecido -, sinto-me cansado e doente. Este desconhecido seria um peso insuportável. Temos frio e tempestade. Precisamos ganhar a aldeia próxima
sem perda de minutos”.
E avançou para diante em largas passadas.
O viajor de bom sentimento, contudo, inclinou-se para o menino estendido, demorou-se alguns minutos colando-o paternalmente ao próprio peito e, aconchegando-o ainda mais, marchou adiante, embora menos rápido.
A chuva gelada caiu, metódica, pela noite adentro, mas ele, sobraçando o valioso fardo, depois de muito tempo atingiu a hospedaria do povoado que buscava.
Com enorme surpresa, porém, não encontrou aí o colega que o precedera.
Somente no dia imediato, depois de minuciosa procura, foi o infeliz viajante encontrado sem vida, num desvão do caminho alagado.
Seguindo à pressa e a sós, com a idéia egoística de preservar-se, não resistiu à onda de frio que se fizera violenta e tombou encharcado, sem recursos com que pudesse fazer face ao congelamento, enquanto que o companheiro, recebendo, em troca, o suave calor da criança que sustentava junto do próprio coração,
superou os obstáculos danoite frígida, guardando-se indene de semelhante desastre.
Descobrira a sublimidade do auxílio mútuo…
Ajudando ao menino abandonado, ajudara a si mesmo.
Avançando com sacrifício para ser útil a outrem, conseguira triunfar dos percalços da senda, alcançando as bênçãos da salvação recíproca.
A história singela deixara os discípulos surpreendidos e sensibilizados.
Terna admiração transparecia nos olhos úmidos das mulheres humildes que acompanhavam a reunião, ao passo que os homens se entreolhavam, espantados.
Foi então que Jesus, depois de curto silêncio, concluiu expressivamente:
- As mais eloquentes e exatas testemunhas de um homem, perante o Pai Supremo, são as suas próprias obras. Aqueles que amparamos constituem nosso sustentáculo. O coração que socorremos converter-se-á agora ou mais tarde em recurso a nosso favor. Ninguém duvide. Um homem sozinho é simplesmente um adorno vivo de solidão, mas aquele que coopera em benefício do próximo é credor do auxílio comum. Ajudando, seremos ajudados. Dando, receberemos: esta é a Lei Divina.


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Publicado no Jornal Vórtice - Março/2010
Espírito Neio Lúcio.
Psicografia de Chico Xavier.


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sexta-feira, 2 de abril de 2010

O ESPIRITISMO



Não são poucas as pessoas que não sabem exatamente o que é o Espiritismo, baseado no Livro O Evangelho Segundo o Espiritismo quero neste post falar um pouco sobre o assunto.
O Espiritismo é a ciência que hoje já não é tão nova, mas quando surgiu foi uma tremenda novidade, que veio mostrar para os homens através dos espiritos, a existencia do mundo espiritual.
E quem melhor que os espiritos que já viveram neste mundo, morreram e continuam a sua trajetória no mundo espiritual para nos trazer essas revelações?
E é bom lembrar que essas revelações não foram aceitas de pronto, sem uma exame profundo e criterioso por parte do codificador da doutrina Allan Kardec.
Nos mostraram os espiritos a existencia do mundo espiritual e a realidade de suas relações com o mundo corpóreo existentes a muito mais tempo atrás do que se podia imaginar.
Nos foi mostrado esse mundo não mais como uma coisa sobrenatural, mas como uma das coisas mais naturais que podem existir, e que atuam incessantemente e constantemente na natureza.
Na época desta revelação aconteciam inúmeros fenomenos que eram incompreendidos , e por isso, tidos como fantásticos e maravilhosos, ou seja, sobrenaturais.
Mas através do Espiritismo isso se explica de forma lógica e natural, alíás muitos foram os que não gostaram nem um pouco, pois deixaram de ganhar muito dinheiro, e de dominar, pois faziam uso do fantástico e maravilhoso em proveito próprio.
Quando Jesus disse que tinha muito para dizer mas não o podia fazer naquela época, com certeza essa revelação fazia parte, mesmo o que ele ousou dizer permaneceu sem ser compreendido ou falsamente interpretado na época.
Existiram três grandes revelações em nossa história, cada uma em seu tempo, revelando aquilo que era propício e que poderia ser entendido naquela época, a primeira com Móisés no Antigo Testamento, a segunda com Jesus Cristo no Novo Testamento, e a terceira nos foi apresentada pelo Espiritismo.
As duas primeiras foram personificadas nas pessoas de Moisés e Jesus respectivamente, mas a terceira não tem uma pessoa a personificá-la, porque é fruto do ensino dado não por um homem, mas pelos espiritos que foram chamados por Allan Kardec de "As vozes do céu", que se apresentaram em todos os pontos da Terra.
Quando o homem fala das coisas espirituais, fala daquilo que supõe, ou daquilo que chegou a conclusão pelos seus estudos, mas quando os espiritos falam, falam daquilo que viveram ou vivem, falam de suas experiencias pessoais, verdadeiras, e com isso nos advertem e ensinam sobre o caminho a ser seguido.
Cada um traz a sua parcela de luz ao homem e o conjunto desses seres espirituais torna conhecido ao homem o mundo para onde vai e a sorte que o espera.
O Espiritismo vem dar execução a lei cristã, vem lembar ao homem os ensinamentos do Cristo que durante muito tempo ficou esquecido, ou manipulado pelo homem, vem abrir os olhos ao cego, desnuda o mundo espiritual, as suas belezas, a felicidade ou as dores que nos esperam de acordo com o nosso proceder neste mundo.
Não ensina nada de diferente do que foi ensinado pelo Cristo, apenas completa, explica, e convida o homem a observar os seus preceitos e realizar uma renovação moral em sua vida.  O Cristo disse em forma alegórica o que naquela época não podia dizer explicitamente, e ao tempo certo, o espiritismo explica todas essas alegorias e prepara o terreno para as futuras realizações.
O Espiritismo é pois obra do próprio Jesus Cristo, que preside, confrome o anunciou, prepara os homens de boa vontade e de espirito evoluído á regeneração que já vemos se operar e com isso prepara o reino de DEUS na Terra.
Se o Espiritismo fosse fruto da concepção de um ou mais homens seria incompleto, com vícios e fadado a acabar como as demais religiões que vemos acomodadas sob a liderança de pessoas tão sujeitas a falhas quanto nós, mas por ser fruto do mundo espiritual, não alicerçada em teologias frágeis e vulneráveis sabemos não conter interesses baratos e manipulações.
Esse é o Espiritismo que poucos conhecem ou conhecem de maneira distrocida, o tão criticado espiritismo é uma doutrina pura que almeja ajudar e esclarecer o maior número de almas possíveis, arrancá-las  da ignorâncias e da cegueira espiritual.


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PJC


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quinta-feira, 1 de abril de 2010

OS BENS TERRENOS



O Planeta Terra, com todos os seus encantos, é na verdade,
patrimônio de cada um de nós.

Certa vez li no párachoque de um caminhão a seguinte frase: “Não
sou dono de tudo o que existe, mas sou filho do dono”.

De fato, toda a imensidão do planeta e mais o universo inteiro,
pertencem ao nosso Pai, Deus de Amor ede Bondade.

Como seus filhos, Ele faculta a nós o uso amplo e irrestrito de todos
esses bens, desde que o façamos com equilíbrio e critério.

O homem tem usado essafaculdade que recebeu do Criador de
maneira irresponsável, poluindo edestruindo um patrimônio que
não lhe pertence e do qual, um dia, terá de prestar contas.

Além desses bens, patrimônio comum de toda humanidade, o ser
humano procura acumular a posse debens terrenos, buscando
cada vez mais possuir coisas materiais e um grande número
de coisas inúteis edesnecessárias à sua felicidade.

Na realidade o homem necessita apenas a quantidade capaz de lhe
proporcionar uma vida digna e com conforto.

Ter bens em excesso é atitude que produz desequilíbrio, uma vez que
há milhões e milhões de pessoas que não têm o mínimo necessário e que
vivem em condições precaríssimas.

Aplicar o excesso do poder aquisitivo em ações que proporcionam o
progresso do planeta e o oferecimento de empregos a quem precisa é a
melhor forma, pois o crescimento econômico que visa tão somente a
conquista de bens não proporciona felicidade a ninguém.

Todos os bens que acumulamos vão se acabar um dia e em nossa partida
para o plano espiritual a que todos estão sujeitos não levaremos nada conosco.

Até o nosso corpo físico é patrimônio divino, que nos foi emprestado
por Deus e que na realidade temos que devolver, pois somos
apenas seus usufrutuários temporários.

Usemos todo esse imenso e maravilhoso patrimônio que nos rodeia, de
maneira equilibrada e consciente, e procuremos adquirir os bens
que nos forem necessários, sem o consumismo exagerado de
nosso tempo, pois a felicidade não depende de posses.


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Retirado do Boletim GEAE (Grupo de Estudos
Avançados Espirita) nº 541
Autor Ary Brasil Marques


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