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Fala-se tanto atualmente do vírus da gripe suína (A H1N1), da forma de evitar o contágio, da maneira de propagação, etc, tudo sob a ótica médica corporal, interessante é porém sabermos tudo isso também sob a ótica espiritual.
Postamos a seguir explicações de Marlene Nobre, presidente das Associações
Médico-Espíritas do Brasil e Internacional.
“Infecções surgem como fenômenos secundários, porque já existem as zonas de
predisposição à doença por falta de interação equilibrada entre o corpo espiritual e o físico” (Marlene Nobre).
Segundo a ótica espírita, quando analisamos as infecções e as predisposições mórbidas, sejam elas quais forem, é preciso buscar na alma as raízes das doenças.
Marlene Nobre, presidente das Associações Médico-Espíritas do Brasil e
Internacional, explica porque a falta de interação equilibrada entre o corpo
espiritual e o físico pode causar certas doenças.
Pergunta – Do ponto de vista espiritual, como interpretar os
casos de morte por gripe suína?
Marlene – As pessoas que desencarnam com a gripe suína estão passando por
provas necessárias ao aperfeiçoamento de seus espíritos, da mesma
forma que aqueles que são vitimados pela gripe comum. Devido a ações cometidas em vidas passadas, as pessoas renascem com a predisposição para determinadas
doenças infecciosas, como, por exemplo, a causada por esse novo tipo de vírus. Por meio da doença, expiam as faltas cometidas, obedecendo à lei de causa e efeito.
P. – Por que algumas pessoas são mais predispostas a determinadas
infecções que outras?
Marlene – Segundo a ótica espírita, quando analisamos as infecções e as
predisposições mórbidas, sejam elas quais forem, é preciso buscar na alma
as raízes das doenças. A mente humana, comandada pela alma, pode gerar tanto as forças equilibrantes e restauradoras para os trilhões de células do organismo físico
quanto os raios magnéticos de alto poder destrutivo que as aniquilarão. E o desequilíbrio
da mente resulta do complexo de culpa, que reponta naturalmente na consciência da pessoa toda vez que ela transgride a Lei Divina, que é Misericórdia e Amor.
As forças mentais desequilibradas, por sua vez, lesam o perispírito ou corpo espiritual, em
certas áreas, decretando a fragilidade do corpo físico em relação a certas
infecções ou doenças.
Assim, conforme sejam as disfunções do perispírito, determinadas zonas do
organismo ficam mais vulneráveis, tornando-se passíveis de invasão microbiana.
Desse modo, há pessoas que ficam propensas às mais diversas infecções, como é o caso da tuberculose, da hanseníase, da amebíase, da endocardite bacteriana, a
da gripe suína, entre outras.
Na verdade, essas infecções surgem como fenômenos secundários, porque já
existem as zonas de predisposição à doença por falta de interação equilibrada entre o corpo espiritual e o físico.
Assim, para a Medicina Espiritual, os germes patogênicos são uma ocorrência secundária.
O verdadeiro desequilíbrio nasce na mente, porque, ao lesarmos os outros, lesamos primeiramente a nossa própria alma. Por meio da doença e do sofrimento,
conseguimos o reajuste, porque expelimos os resíduos do mal que implantamos na vida
ou no corpo dos nossos semelhantes.
P. – Mesmo trazendo essa predisposição, a gente não pode se livrar da infecção?
Marlene – É claro que pode. Como diz Emmanuel, é na alma que reside
a fonte primária de todos os recursos medicamentosos definitivos.
Tudo vai depender da atitude mental da pessoa em relação à doença.
Ela não pode aceitar a própria decadência moral, para não acabar na posição de excelente incubadora de bactérias e sintomas mórbidos.
Para recuperar-se, é preciso que se integre à corrente positiva da vida, cultivando a humildade e a paciência, o espírito de serviço e o devotamento ao bem.
Somente assim assimilará as correntes benéficas do Amor Divino que circulam,
incessantes, em favor de todas as criaturas.
Como afirma o pneumologista Paulo Zimermann Teixeira, orientador do programa de Pós-Graduação em Ciências Pneumológicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, “as doenças respiratórias ocorrem em perispíritos alterados que induzem
o corpo físico a ficar suscetível aos diferentes agentes biológicos, físicos e químicos que, dependendo da capacidade de autodefesa ou autoagressão, desenvolvem
alguma doença respiratória. Caso haja retificação do pensamento, o caráter evolutivo se modifica. Caso contrário, novas doenças ocorrerão nos reencarnes sucessivos,
pois o perispírito permanece alterado”.
P. – Qual o melhor meio de se combater a fragilidade orgânica?
Marlene – Não se pode esquecer que somente o bem constante gera o bem constante.
Quer dizer, somente o amparo aos outros cria amparo a nós próprios.
No futuro, além de vacinas e medicamentos, teremos o apoio efetivo à mente humana,
para que consiga superar, através do trabalho construtivo, o próprio remorso.
É imprescindível reconhecer que os princípios de Jesus
devem ser seguidos, para afastar de vez animalidade e orgulho, vaidade e cobiça,
crueldade e avareza.
Somente assim conquistaremos simplicidade e humildade,
virtudes essenciais para alcançarmos a imunologia perfeita tanto para
o corpo físico quanto para o espiritual.
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