domingo, 8 de novembro de 2009

O TEMPO


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A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina.
Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por DEUS.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstancias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular "matar o tempo" reflete a inconsciencia vulgar, nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o "tempo é dinheiro", para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações...
Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade , na conquista da experiencia.
Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do senhor.



Livro Caminho, verdade e vida - Emmanuel/Chico Xavier



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Temos aqui uma explanação de muito valor sobre o tempo que os homens desperdiçam diariamente em suas vidas.

DEUS nos oferece uma nova oportunidade de evolução a cada nova encarnação, mas acabamos nos preocupando sempre mais com o nosso bem estar financeiro, conforto, ou seja, com nossas necessidades imediatas e nos esquecemos de investir o tempo em nosso bem estar futuro.

O que temos feito com nosso tempo? Temos usado em prol do bem estar comum? Temos feito todo o bem que está ao nosso alcançe? Ou temos sido egoístas e pensado e agido somente em nosso favor e daqueles que nos são caros?

Temos feito visitas nos asilos onde nossos velhinhos aguardam ansiosos alguém que se importe com eles, abandonados por aqueles que geralmente criaram?

E nos orfanatos onde os pequeninos que também abandonados, desta vez pelos pais, esperam também uma visita de alguém que lhes levar um pouco de alegria?

Devemos nos lembrar que o que levaremos daqui é somente todo o bem o bem ou o mal praticado, são eles que colocados na balança divina pesarão mais para o nosso bem estar ou não futuro, segundo nosso Mestre todo o bem que fizermos para esses pequeninos para ele estaremos fazendo, sendo desta forma recompensados.

Pensemos nisso!



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PJC



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