domingo, 15 de novembro de 2009

O DESÂNIMO

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Tóxico imobilizador, o desânimo se insinua suavemente, dominando
as reservas da coragem e submetendo o combatente
à sua ação perturbadora.
Instala-se, a pouco e pouco, inspirando pessimismo e mal estar, que

se agrava, qual invasor que conquista passo a passo os espaços
abandonados à sua frente.
O desânimo é inimigo covarde que ceifa mais vidas do que o câncer, pelos
resultados que logra na economia do comportamento humano.
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Quando sintas a insinuação do desânimo, ciciando-te falsos motivos para
que abandones a peleja, ou a postergues, ou a desconsideres, tem cuidado.
Usa a razão e expulsa-o da casa mental.
Às vezes se te apresenta na condição de mágoa defluente de qualquer
incompreensão sofrida e, noutras ocasiões, em forma de exaustão de forças,
que deves superar, mediante mudança de atitude mental e de atividade física.
A marcha do tempo é inexorável.
De qualquer forma, as horas se sucedem.
Utiliza-as de maneira condigna, mesmo que, a peso de sacrifícios.
Quando transponhas a barreira da dificuldade, constatarás a vantagem
de haver perseverado, descobrindo-te rico de paz, face aos tesouros
de amor e realização que adquiriste.
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Motivo algum deve servir de apoio para o desânimo.
Tudo, na vida, constitui convite para o avanço e a conquista
de valores, na harmonia e na glória do bem.

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Divaldo Pereira Franco/ Joanna de Ângelis

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