O Brilhe a vossa Luz significa estimular o amor nos outros, porque em nós ele tem feito maravilhas; é inspirar humildade nos companheiros, pelo fato deles descobrirem em nossa conduta a coragem de sermos humildes; traduz-se na paz que ajudaremos a construir no próximo, a partir da que já se faz realidade em nosso íntimo; significa garantir a fé e a simpatia ao redor de nós pela vida convicta que levamos, com base nos valores abraçados como legítimos. (Vozes do Espirito)
domingo, 10 de outubro de 2010
CONSEQUÊNCIAS DO PASSADO - Parte I
1. Como podemos compreender os resultados de nossas existências anteriores?
- Para compreender os resultados de existências anteriores, basta que o homem observe as próprias tendências, lutas e provas.
2. Como entender, na essência, as dívidas ou vantagens que trazemos de existências passadas?
- Estudos que efetuamos corretamente, ainda que terminados há longo tempo, asseguram-nos títulos profissionais respeitáveis.
Faltas praticadas deixam azeda sucata de dores na consciência, pedindo reparação.
Se plantamos preciosa árvore, desde muito, é natural venhamos surpreendê-la, carregada de utilidades e frutos para os outros e para nós.
Se nos empenhamos num débito, é justo suportemos a preocupação de pagar.
3. Qual a lição que as horas nos ensinam?
- Meditemos a simples lição das horas.
Comumente, durante a noite, o homem repousa e dorme, em sobre vindo a manhã, desperta e levanta-se com os bens ou com os males que haja procurado para si mesmo, no transcurso da véspera.
Assim, a vida e a morte, na lei da reencarnação que rege o destino.
4. Qual a situação moral da alma no túmulo e no berço?
- No túmulo, a alma, ainda vinculada ao crescimento evolutivo, entra na posse das alegrias e das dores que amontoou sobre a própria cabeça, no berço, acorda e retoma o arado da experiência, nos créditos que lhe cabe desenvolver, e nos débitos que está compelido a resgatar.
5. Em síntese, onde permanece, espiritualmente, a criatura reencarnada?
- Cada criatura reencarnada, permanece nas derivantes de tudo o que fez consigo e com o próximo.
6. Qual a explicação lógica das enfermidades congênitas?
- Os grandes delitos operam na alma estados indefiníveis de angústia e choque, daí nascendo a explicação lógica das enfermidades congênitas, ás vezes inabordáveis a qualquer tratamento.
7. O que ocorre aos suicidas nas vidas ulteriores?
- Suicidas que estouraram o crânio ou que se entregaram ao enforcamento, depois de prolongados suplícios , nas regiões purgatoriais, frequentemente, após diversos tentames frustrados de renascimento, readquirem o corpo de carne, mas transportam nele as deficiências do corpo espiritual, cuja harmonia desajustaram.
Nessa fase, exibem cérebros retardados ou moléstias nervosas obscuras.
8. E os protagonistas de tragédias passionais?
- Protagonistas de tragédias passionais, violentas e obscuras, criminosos de guerra, aproveitadores de lutas civis, que manejam a desordem para acobertar interesses escusos, exploradores do sofrimento humano, caluniadores, empreiteiros do aborto e da devassidão e malfeitores outros, que a justiça do mundo não conseguiu cadastrar, voltam à reencarnação em tribulações compatíveis com os débitos que assumiram e, muitas vezes, junto das próprias vítimas, sob o mesmo teto, marcados por idênticos laços consanguineos, tolerando-se mutuamente, até a solução dos enigmas que criaram contra si mesmos, atentos ao reequilíbrio de que se vêem necessitados, ou sofrem a pena do resgate preciso em desastres dolorosos, integrando o quadro inquietante dos acidentes em que se desdobre o resgate do espírito reencarnado, seja nos transes individuais ou nas provações coletivas.
9. E aos cúmplices de erros e enganos?
- As grandes dificuldades não caem exclusivamente sobre os suicidas e homicidas comuns.
Quantos se fizeram instrumentos diretos ou indiretos das resoluções infelizes que adotaram, são impelidos a recebe-los nos próprios braços, ofertando-lhes o recinto doméstico por oficina de regeneração.
10. O que ocorre àqueles que provocaram o suicídio de alguém?
- Se levianamente provocamos o suicídio de alguém, é possível que tenhamos esse mesmo alguém, muito em breve, na condição de um filho-problema ou de um familiar padecente, requisitando-nos auxílio, na medida das responsabilidades que assumimos, na falência a que se arrojou.
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Do livro Leis de Amor - pelo espírito Emmanuel
Psicografia - Chico Xavier/Waldo Vieira
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