terça-feira, 20 de julho de 2010

DIVÓRCIO, SUICÍDIO E ABORTO - Parte 1 de 2


1. Compreendendo-se que muitos casamentos resultam em uniões infelizes e, às vezes, até mesmo profundamente antipáticas, induzindo os cônjuges ao divórcio, como interpretar a fase de atração recíproca, repleta de alegria e esperança, que caracterizou o namoro e o noivado?

R. Qualquer pessoa que aspire a um título elevado passa pela fase de encantamento.  Esfalfa-se o professor pela ascensão à cátedra.  Conseguido o certificado de competência, é imperioso entregar-se ao estudo incessante para atender ás exigências do magistério.
Esforça-se o acadêmico pela conquista do diploma que lhe autorize o exercício da profissão liberal.  Laureado pela distinção sente-se compelido a trabalho infatigável, de modo a sustentar-se na respeitabilidade em que anela viver.
Assim também o matrimônio.

2. Como interpretar as contrariedades e desgostos domésticos?

R. O homem e a mulher aguardam o casamento, embalados na melodia do sonho, entretanto, atingida a convivência no lar, surgem as obrigações, decorrentes do pretérito, através do programa de serviço traçado para cada um de nós pela reencarnação, que nos compete a retomar, na intimidade, todos os nossos erros e desacertos.
Fácil dessa forma, reconhecer que todas as dificuldades domésticas são empeços, trazidos por nós próprios, das existências passadas.

3. De modo geral, quem é, nas leis do destino, o marido faltoso?

R. Marido faltoso é aquele mesmo homem que, um dia, inclinamos à crueldade e à mentira.

4. E a esposa desequilibrada?

R. Esposa desequilibrada é aquela mulher que, certa feita, relegamos à necessidade e à viciação.

5. Quem são os filhos-problemas?

R. Filhos-problemas são aqueles mesmos espíritos que prejudicamos, desfigurando-lhes o caráter e envenenando-lhes os ensinamentos.

6. Qual a função essencial do lar e da família?

R. No caminho familiar, purificam-se impulsos e renovam-se decisões.  Nele encontramos os estímulos ao trabalho e às tentações que nos comprovam as qualidades adquiridas, as alegrias que nos alentam e as dores que nos corrigem.

7. Como é encarado o divórcio nos planos superiores do espírito?

R. O divórcio conquanto às vezes necessário, não é caminho salvador quando lutas se agravem. Ninguém colhe flores do plantio de pedras.
Só o tempo consegue dissipar as sombras que amontoamos com o tempo. Só o perdão incondicional apaga as ofensas; apenas o bem extingue o mal.

8. Existem casos francamente insolvíveis nos casamentos desventurados; não será o divórcio o mal menor para evitar maiores males?

R. Muitos dizem que o divórcio é válvula de escape para evitar o crime, e não ousamos contestar. Casos surgem nos quais ele funciona, por medida lamentável, afastando males maiores, qual amputação que evita a morte, mas será sempre quitação adiada, à maneira de reforma no débito contraído

9. Por mais ríspidas se façam as lutas, no casamento, é melhor permanecer dentro delas?

R. Pagar é libertar-se, aprender é assimilara lição.


continua...


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Do livro Leis de Amor/espírito Emmanuel 
psicografia de Chico Xavier e Waldo Vieira 


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