terça-feira, 31 de agosto de 2010

ESPÍRITO E MATÉRIA


Não há efeito sem causa, o nada não poderia produzir coisa alguma.
Estão aí axiomas, isto é, verdades incontestáveis.
Ora, como se verifica em cada um de nós a existência de forças, de potências que não podem ser consideradas como materiais, há necessidade, para explicar sua causa, de remontar a outra origem  além da matéria, a esse princípio que designamos por alma ou espírito.
Quando, perscrutando-nos, queremos aprender a nos conhecer, a analisar as nossas faculdades, quando, afastando da nossa alma a escuma nela acumulada pela vida, o espesso invólucro de que os preconceitos, os erros, os sofismas revestiram a nossa inteligência, penetramos nos recessos mais íntimos do nosso ser e nos achamos então em face desses princípios augustos, sem os quais não há grandeza para a humanidade: o amor do bem, o sentimento da justiça e do progresso.
Esses princípios, que se encontram em graus diversos, no ignorante do mesmo modo que no homem de gênio, não podem proceder da matéria, que está desprovida de tais atributos.
E, se a matéria não possui essas qualidades, como poderia por si só formar os seres que estão com elas dotados?
O sentimento do belo e do verdadeiro, a admiração que experimentamos pelas obras grandes e generosas, teriam assim a mesma origem que a carne do nosso corpo e o sangue das nossas veias.
Entretanto, devemos antes considerá-los como reflexos de uma alta e pura luz que brilha em cada um de nós, do mesmo modo que o sol se reflete sobre as águas, estejam essas turvas ou límpidas.
Em vão se pretenderia que tudo fosse matéria. Pois quê! Somos suscetíveis de amor e bondade; amamos a virtude, a dedicação, o heroísmo, o sentimento da beleza moral está gravado em nós; a harmonia das leis e das coisas nos penetra, nos inebria; e nada de tudo isso nos distinguiria da matéria?
Sentimos, amamos, possuímos a consciência, a vontade e a razão, e procederíamos duma causa que não possui essas qualidades em nenhum grau, duma causa que não sente, não ama, nem conhece coisa alguma, que é muda e cega?
Superiores á força que nos produz, seríamos mais perfeitos e melhores do que ela.
Tal modo de ver não suporta um exame.
O homem participa de duas naturezas:
- Pelo seu corpo, pelos seus órgãos, deriva-se da matéria.
- Pelas suas faculdades intelectuais e morais, procede do Espírito.
Relativamente ao corpo humano, digamos ainda com mais exatidão que os órgãos componentes dessa máquina admirável são semelhantes a rodas incapazes de andar sem um motor, sem uma vontade que os ponha em ação.
Um terceiro elemento liga a ambos, transmitindo ao organismo as ordens do pensamento.
Esse elemento é o perispírito, matéria etérea que escapa aos nossos sentidos.
Ele envolve a alma, acompanha-a depois da morte nas suas peregrinações infinitas, depurando-se, progredindo com ela, constituindo para ela um corpo diáfano, vaporoso.
Mais adiante trataremos da existencia desse perispírito.
O espírito reside na matéria como um prisioneiro em sua cela; os sentidos são as fendas pelas quais se comunica com o mundo exterior.
Mas enquanto a matéria declina cedo ou tarde, se enfraquece e se desagrega, o espírito aumenta em poder e se fortifica pela educação e pela experiência.
Suas aspirações engrandecem, estende-se por além-túmulo, sua necessidade de saber, de conhecer, de viver, é sem limites.
Tudo isso mostra que o ser humano só temporariamente pertence á matéria.
O corpo não passa de um vestuário de empréstimo, de uma forma passageira, de um instrumento por meio do qual a alma prossegue neste mundo a sua obra de depuração e progresso.
A vida espiritual é a vida normal, verdadeira, sem-fim.

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Livro: O porquê da vida
Autor: Léon denis
Ed. FEB

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sábado, 28 de agosto de 2010

CIDADANIA


Fala-se muito, na atualidade, sobre cidadania.
Ser cidadão é estar consciente dos próprios direitos, como estabelece o artigo 5º da Constituição Brasileira:

"Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito á vida, á liberdade, á igualdade, á segurança e á propriedade [...]

Tais conquistas são fundamentais, sem dúvida. Podemos e devemos lutar por elas. Podemos e devemos melhorar as condições de vida de uma comunidade, atendendo a elementares direitos de seus membros.
Mas há outro passo mais importante. Ser cidadão não é apenas reivindicar direitos. É sobretudo, assumir deveres.
É o que nos diz a questão 877 de O Livro dos Espíritos, ed. FEB:

"Da necessidade que o homem tem de viver em sociedade, nascem-lhe obrigações especiais?
Certo, e a primeira de todas é de respeitar os direitos de seus semelhantes. Aquele que respeitar esses direitos procederá sempre com justiça. Em o vosso mundo, porque a maioria dos homens não pratica a lei de justiça, cada um usa de represálias. Essa a causa da perturbação e da confusão em que vivem as sociedades humanas. A vida social outorga direitos e impõe deveres recíprocos."

A observação do mentor espiritual está bem de acordo com a legislação de qualquer país, instituindo deveres que visam 
sustentar a ordem e o bem-estar dos cidadãos.
Nem é preciso um conhecimento mais amplo das leis para saber quais são nossos deveres, partindo do dever fundamental de não fazer nada que perturbe ou cause prejuízo a alguém.
Temos liberdade de fazer o que quisermos, desde que não façamos nada que atazane o próximo.
Essa orientação, aliás, não é nova.
Desde os Dez Mandamentos, de Moisés, existe a orientação precisa do que não nos é lícito fazer: matar, trair, mentir, cobiçar, furtar...
Observada essa orientação elementar, eliminaríamos a maior parte dos males que afetam a humanidade.
Não obstante, há um passo adiante, no caminho da verdadeira cidadania.
Ele nos é estimulado por Jesus, quando nos convida a fazer pelo próximo o bem que desejamos para nós.
Isso é fundamental, porquanto simplesmente não fazer nada que afete o semelhante pode ser uma forma velada de egoísmo:
- Cada um na sua. Não prejudico ninguém e não quero que ninguém me aborreça!
Com semelhante comportamento talvez tivéssemos na Terra a eliminação do mal originário da iniciativa de alguns, mas permaneceria o mal por omissão de muitos.
Posso não ser culpado pela existência de favelados, não exercitei nenhum mal para que isso acontecesse. Não obstante, guardo a culpa por não estar exercitando o bem, a fim de que sejam eliminadas as favelas.
Diríamos que a verdadeira cidadania não se exprime apenas na observância das lei humanas, mas, sobretudo, no cumprimento das Leis Divinas que pedem nossa integração em organizações que visam o bem-estar social, sejam associações de moradores, clubes de serviço, centros comunitários, instituições filantrópicas e religiosas, contribuindo para uma sociedade consciente, ativa e responsável.
Um amigo espírita reclamava:
- É complicado ser espírita, porquanto a doutrina buzina o tempo todo que é preciso reformar nossa casa mental, cultivar bons pensamentos, falar sempre a verdade, não fofocar, não fazer nada que perturbe o próximo... E não basta não incomodar o próximo, é preciso que nos incomodemos com suas carências e necessidades, ajudando-o. E quando a gente pensa em descansar, vem a orientação de que é preciso estudar, aprender sempre. Haja disposição!
Realmente não é fácil, uma vez que semelhantes iniciativas colidem com a tendência ao acomodamento que caracteriza o comportamento humano, neste planeta de provas e expiações, orientado pelo egoísmo.
Não obstante, é preciso admitir que não estamos na Terra em jornada de férias. O objetivo fundamental de nosso trânsito na carne chama-se evolução, com o empenho por superar mazelas e imperfeições.
Isso obviamente exige trabalho, dedicação, perseverança, esforço por superar milenárias tendências ao acomodamento.
Talvez tenhamos dificuldade, em princípio, por não ser exatamente o que gostaríamos de fazer.
Mas se insistirmos logo tomaremos gosto, habilitando-nos a gostar do que fazemos.
Então, leitor amigo, como dizia velho slogan de antigo programa de televisão, o céu será nosso limite!  

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Por Richard Simonetti
publicado na Revista Reformador nº 2177 de Agosto de 2010

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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

FILME NOSSO LAR


Entrevista com a produção do filme Nosso Lar pela revista Reformador.

O lançamento do filme Nosso Lar é um fato marcante no ano do Centenário de Chico Xavier. A equipe que produziu o filme - Wagner de Assis, roteiro e direção, Iafa Britz, produção, e Luiz Augusto de Queiroz, produção executiva - comenta a superprodução cinematográfica sobre o livro best seller psicografado por Chico Xavier e destaca a expectativa para o lançamento no dia 3 de setembro.

Reformador: Como ocorreu a adaptação do texto do livro para o filme?
Produção: O roteirista vê o filme antes de todo mundo, mas seu trabalho não é só escrever literalmente. É preciso pensar, tomar decisões criativas muito importantes. Portanto, a adaptação cumpriu alguns estágios de trabalho bem definidos - primeiro, o estudo minucioso do livro (e de todos os demais livros da série André Luiz), seguido de reuniões com leitores para ouvirmos os seus sentimentos e percepções a respeito da história. Depois, tivemos a colaboração intensa da própria Federação Espírita Brasileira, que nos ajudou a manter o foco nas questões essenciais do livro. Por fim, o desenvolvimento da história já roteirizada, com o trabalho criativo sempre em busca do melhor para dramatizar, emocionar, entreter o público.

Reformador: Que experiências tiveram durante as filmagens?
Produção: Todo o processo do filme foi cheio de aprendizados, tanto a partir de percepções espirituais como das relações entre as pessoas. Preferimos enfatizar esse último aspecto, uma vez que entendemos que a harmonia entre profissionais de diferentes opções religiosas foi fundamental e maravilhosa. Vivemos experiencias únicas de ver dias mágicos de filmagens, ver atuações importantes, enfim, quando a câmera liga é sempre um momento único.

Reformador: Houve dificuldade técnica para retratar o Umbral?
Produção: Todo o filme foi um grande desafio técnico, porque precisávamos usar tecnologia de efeitos visuais como nunca foi feito antes. O Umbral foi um desafio á parte porque precisávamos de um lugar onde pudéssemos criar aquela dimensão. Encontramos uma "super" pedreira no Rio de Janeiro e trabahamos dia e noite nela. Porém, o cenário da cidade espiritual nunca existiu e isso fez com que tivéssemos que filmar com um pano azul (o famoso Chroma Key) em grande parte das cenas. Os atores tinham que fazer um exercício muito grande para imaginar o que não podia ser visto.

Reformador: Qual público-alvo visa a produção do filme?
Produção: Este é um filme para todas as pessoas. Essa foi a primeira idéia que nasceu quando decidimos começar o projeto e viemos á FEB pedir licença dos direitos autorais. Nunca entendemos cinema senão por sua força ampla e irrestrita com todos os públicos. Nosso Lar é um drama poderoso, com uma temática poderosa, que fala diretamente ao íntimo das pessoas. Vale a pena ver e levar também quem não gosta do tema para ver. Antes de tudo é uma mensagem de esperança que passa na tela.

Reformador: Qual tem sido a reação dos profissionais das áreas de produção e de distribuição com relação ao filme?
Produção: Muita curiosidade e muito interesse por conta da forma como o filme foi produzido. Tem todos os efeitos visuais, embora eles sejam um apoio á história do espírito André Luiz, que é o mais importante. Mas não é raro vermos lágrimas no final de cada exibição-teste que fazemos. O filme mexe muito com as pessoas em diversos níveis. Cada um tem uma idéia de mundo espiritual e encontra nele identificações e semelhanças. Outros descobrem-se. Outros sentem saudades de seus entes queridos.

Reformador: Qual a expectativa de distribuição no Brasil e no Exterior?
Produção: A Fox trabalha com a distribuição nacional. A carreira internacional do filme depende muito de sua perfomance no Brasil. Mas já estamos em contato com empresas distribuidoras no Exterior.

Reformador: Para o Exterior, o filme será legendado ou dublado?
Produção: O filme será legendado ou dublado de acordo com a empresa distribuidora que tiver negociado para determinado país.

Reformador: O filme suscitará maior divulgação do livro e do Espiritismo?
Produção: Entendemos que um filme sempre traz mais interesse pelo tema que aborda. O livro Nosso Lar já é um campeão de vendas e esperamos que continue sendo. Quanto ao Espiritismo, esperamos que pessoas se interessem pelo tema cada vez mais, por seu caráter universal, com suas vertentes científica, filosófica e religiosa, e que isso possa ajudar a todos.

Reformador: Quais recomendações dariam aos dirigentes espíritas, em face do lançamento do filme?
Produção: Sintam-se parceiros e ajudem-nos a multiplicar a mensagem de que o filme existe, e que precisa ser bem divulgado para poder ficar nos cinemas com a mensagem positiva. Por isso, o dia 3 de Setembro precisa ser "mágico" - todas as salas de cinema precisam estar lotadas. Os dois primeiros dias são essenciais para a carreira de um filme. Portanto, nosso pedido é: não deixe para ir na semana seguinte! Vá ao cinema no dia da estréia!  Sabemos que o primeiro final de semana é marcante, define a carreira de um filme. Divulgue-o junto a amigos e volte na semana seguinte. Somos todos multiplicadores da sua difusão! Os tempos são mais do que chegados.

Site oficial do filme: http://www.nossolarofilme.com.br/

Revista Reformador nº 2177 de Agosto de 2010


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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

OS MANSOS HERDARÃO A TERRA



Em Seu famoso Sermão da Montanha, Jesus enunciou uma série de bem-aventuranças.
Uma delas se refere aos mansos, que herdarão a Terra.
É interessante observar que os bens do mundo são habitualmente tomados pelos espertos e violentos.
Ao longo da História, há inúmeros exemplos de rapinagem,
escravização e violência cometidos pelos chamados fortes.
Os povos mais pacatos e ordeiros sempre são as vítimas preferidas.
No âmbito individual, quem não é muito dado a violências e arbitrariedades também é mais visado pelos espertalhões.
Até agora, essa felicidade dos mansos não foi corretamente
entendida e percebida.
O Espiritismo lança luz sobre a questão, ao ensinar a respeito da pluralidade dos mundos habitados.
Segundo essa lição, o nível evolutivo dos mundos guarda relação com o dos Espíritos que neles vivem.
Há os mundos primitivos, nos quais ocorrem as primeiras
encarnações.
Há os de provas e expiações, em que renascem seres já
intelectualmente evoluídos, mas ainda viciosos.
Há os de regeneração e paz, os felizes e os celestes ou divinos.
A Terra da atualidade figura entre os de provas e expiações.
Isso significa que nela encarnam Espíritos com significativa
evolução intelectual, mas com moralidade vacilante, revelada por inúmeros vícios e paixões.
A experiência terrena se destina a promover expiações e provas.
Expiações são trânsitos dolorosos voltados a fazer surgir o
arrependimento no íntimo de quem se fez vicioso.
Provas são testes para aferir a constância no bem e o vigor na luta.
Nesse contexto, é normal que a vida seja trabalhosa e difícil.
Fora o caso dos missionários do amor, os habitantes do planeta lutam contra si mesmos no processo de aprendizado e sublimação.

Mas o importante é que a transição para mundo de regeneração e paz está próxima.
Trata-se do fim dos tempos de angústia.
Por ora, os Espíritos mais rebeldes se encontram misturados aos demais.
É por intermédio deles que são aplicados os testes mais duros aos candidatos à paz.
No contato com criaturas difíceis, estes desenvolvem paciência, compaixão, serenidade e fé em Deus.
Ao final, os mansos realmente herdarão a Terra.
Porque quem persistir no mal, quem teimar em ser violento e esperto será degradado.
Passará a viver em mundos inferiores, nos quais sua inteligência será preciosa.
Neles, ao contato com seres primitivos, aprenderá a lição do amor que rejeitou aqui.
Quando se regenerar, retornará ao convívio de seus amores que permaneceram na Terra.
Ciente dessa realidade, preste atenção em seu viver.
Você figura entre os candidatos à paz ou entre os que, por seu egoísmo, servem à purificação dos mansos?


Pense nisso.


*


Mensagem recebida da
Redação do Momento Espírita.
Em 11.08.2010.


*

sábado, 7 de agosto de 2010

DOE TEMPO



Sempre que pensamos em ajudar ao próximo, invariavelmente recorremos a doações de roupa, comida ou
dinheiro.
Obviamente, são itens de extrema importância e simbolizam um auxílio valioso para os mais necessitados.
Mais do que dinheiro, roupa ou alimentação, idosos em asilos precisam de carinho e atenção.

Porém, apenas socorro material não é o suficiente, principalmente se o grupo a quem se pretende confortar é o de idosos moradores de asilos.
Por terem um histórico de vida muitas vezes bem diferente da situação em que se encontram, eles sentem demais a sensação de desprezo e abandono.
Mais do que um prato de comida ou uma roupa nova, precisam da doação de tempo.
Ter uma companhia, alguém para conversar ou apenas um bom ouvinte para suas histórias mesmo que por poucas horas é o maior desejo dessa gente.
Desde que visitou pela primeira vez o abrigo Bezerra de Menezes, Sandra Regina Mendes teve certeza de que poderia fazer mais do que participar de campanhas de arrecadação de
agasalhos ou de contribuições em dinheiro.
"Sempre tive vontade (de ajudar) e após fazer uma visita ao abrigo, já saí com a ideia
fixa de que seria uma voluntária", relata a dona de casa, que auxilia na cozinha, na enfermagem e na administração, além da área social do asilo.
Entre as atividades, o voluntário pode ajudar na parte de cabeleireiro, manicure, passeios,
jogos recreativos e até mesmo na montagem de festas para a comemoração de aniversários, por
exemplo.
Quem se dispõe a dedicar parte de seus dias a um abrigo de "velhinhos" garante que a relação
é tão gratificante para quem doa afeto quanto para quem o recebe.
"É uma relação muito afetuosa, onde demonstramos respeito e carinho pela vida independentemente de raça, credo político ou religioso.
Praticando a caridade benevolente de maneira desinteressada e espontânea, somos os
primeiros beneficiados", fala o engenheiro e voluntário Miguel Posi Filho.
Diretor do abrigo Bezerra de Menezes, o escritor Ubiratan Rosa, 83 anos de vida e 45 de
voluntariado, traduz em palavras a beleza do ato de saber doar-se:


"Pense nos outros. Quando você se interessa pelas pessoas, sua vida muda. Saia de dentro de você por um pouco de tempo, se possível, por bastante tempo, e deixe de lado os seus problemas, as pequenas e grandes angústias que te fazem sofrer.
Sempre que enxergamos o nosso próximo com ternura e amor, embora não saibamos, estamos resolvendo um grande número de problemas que nos pertubam.
Porque saímos de nós, e sair de si mesmo é amor, e o amor é a maior força do Universo.".

Abrigo Bezerra de Menezes
(11)2164-1800
www.abrigobezmenezes.org.br


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Retirado do Boletim GEAE nº 544

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